sábado, 31 de janeiro de 2009
ANDROSS EDITORA SELECIONA TEXTOS DE NOVOS AUTORES
A Andross Editora está organizando sete antologias a serem publicadas ainda em 2009. Escritores interessados em participar da seleção já podem enviar seus textos. São vários gêneros literários (poemas, contos, crônicas e microcontos) de temáticas diferentes - de humor a suspense.Podem participar autores iniciantes ou com obras já publicadas. O regulamento e instruções para envio dos textos estão disponíveis no website da editora: www.andross.com.br.Veja a lista dos lançamentos da Andross Editora para este ano: 1. Palavras Veladas – Antologia de poemas2. Risos de Papel – Contos e crônicas de humor3. Dias Contados – Contos sobre o fim do mundo4. Dimensões.Br – Contos de literatura fantástica no brasil5. Histórias Liliputianas – Antologia de microcontos6. Marcas na Parede – Contos sobrenaturais, de suspense e de terror7. 2054 – Contos futuristas (histórias que se passem no ano de 2054) Sobre a Andross Com quatro anos de mercado e mais de 33 títulos publicados, a Andross Editora iniciou as atividades com obras acadêmicas, cresceu e se manteve no mercado graças a um modelo de negócio diferenciado: a publicação de antologias. Por este sistema, a editora já publicou mais de 780 autores de 13 a 68 anos, do ensino médio ao doutorado, amadores e profissionais. Alguns dos que estrearam nas antologias da Andross hoje têm obras publicadas individualmente por outras editoras. Mais informações para a imprensa:Edson RossattoAndross EditoraContato pelo telefone: (11) 2943-7687edson@andross.com.brFevereiro 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
A ESPERA DO AMOR QUE NÃO VEM
MEUS OLHOS D'ÁGUA
ANSEIAM A SUA VOLTA
NÃO VÊEM A HORA
DE BATERES EM MINHA PORTA
EM SUA CHEGADA
NÃO SEI O QUE FAÇO
SE TE BEIJO
OU TE ABRAÇO
BEIJO AFOITO
DE QUEM ESPERA
ABRAÇO LOUCO
DE PAIXÃO SINCERA
SAUDADE, ARDE
QUANDO O AMOR DEMORA
AS NOITES NÃO PASSAM
O MINUTO PARECE HORAS
OLHOS D'ÁGUA
SECARAM DE TANTO CHORAR
E O AMOR MORREU
DE TANTO ESPERAR
27/05/06 TEREZA NEUMANN
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
TRAVA LÍNGUA BRINCALHÃO - Divirtam-se
Ora, Dona Aurora,
quem comeu a minha amora?
Inquiriu Seu Amarildo
e a sua corriola.
Será que foi a arara,
do sítio de Dona Aurora?
Vou cheirar o hálito,
da arara e da Aurora...
Se não foi nenhuma delas,
Aqui tem ladrão de amoras,
onde mora a arara,
criação de Dona Aurora.
Aurora, arara e amora,
o céu, contou-me uma estória:
quem comeu a minha amora,
foi a Cora e sua nora!
14/06/2007 Tereza Neumann
RECEITA DE AMOR
Amor, sentimento absoluto
quando há entrega total
e cumplicidade, então vale tudo
é o remédio do mundo.
A chama nunca se apaga,
quando ele é forte e profundo
é solução para as dores,
não é paliativo,
é cura total dos dissabores.
Amor, linguajar codificado
só com a troca de olhar,
podemos ler.
Amor mesmo tristonho
é a razão de viver.
Sem amor, não tem felicidade
a vida fica incompleta,
em total ansiedade...
Pra amar, não existem fronteiras,
o amor só é amor,
se for como a flor,
que desabrocha a vida inteira.
26/06/2007 Tereza Neumann
sábado, 24 de janeiro de 2009
O TOQUE DO TEU AFETO
Dê-me tua mão,
chegue pra bem perto,
eu quero ganhar,
o toque do teu afeto.
Não segrego carinho,
não dispenso o amor,
diga-me o que te desperto,
se afeto ou dor.
Meu coração arrasado,
quer o que está perto,
teu afago e teu afeto.
Carrego no peito, amor poderoso,
se não queres o meu amor,
dê-me um beijo afetuoso.
24/05/2007 Tereza Neumann
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
CADÊ OS TEUS OLHOS SÓ MEUS?
Onde passeiam teus olhos?
A tua face não olha os meus,
vivencio meu olhar apagado,
meus olhos não aportam nos teus.
Vigio-me pra não olhar os teus olhos,
escondo-me atrás de tua sombra,
se os meus olhos, olharem os teus,
tua sombra vira penumbra.
Teu olhar é o meu crime e castigo,
sofro, sem poder tê-lo meu,
apesar de tudo, o meu olhar ainda é teu.
A minha dor começou a aflorar,
quando os meus olhos viram,
teus olhos olhando outro olhar!
23/05/2007 Tereza Neumann
domingo, 18 de janeiro de 2009
PAZ E AMOR...SEMPRE!!
Só o coração com amor,
Gera um mundo de paz,
Peçamos ao Nosso Senhor,
Que não choremos jamais.
Deus deu-nos amor pra viver,
Pra gente plantar pra colher,
Quem planta o amor,
A paz nasce como a flor.
O amor é parte da vida,
É essência do coração,
Sem amor,
Não existe emoção.
Sábias, são as pessoas pacíficas,
Burras, são as que fazem a guerra,
Matando o irmão,
E destruindo a terra...
Amor, é vida pacífica!
O amor traga a paz somente,
Paz e amor...sempre!!!
18/01/2009 Tereza Neumann
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
POMBINHOS BRANCOS, SÍMBOLOS DA PAZ
Queria ser um pombo branco,
Para ter a função de harmonizar o mundo,
Trazer a paz pra cada coração
E tranqüilizar o irmão.
Em campos de guerra,
Como o de Israel e Gaza,
Traria comigo,uma legião de pombinhos brancos,
Para o mundo que é nossa casa,
Encheria o céu de pombos branquinhos,
Simbolizando a paz de um mundo nação,
O mundo, é nossa terra
Porque viver plantando a barbárie de uma guerra?
Como os cisnes, os pombos se beijam,
E trazem consigo o formato de um coração
Vamos fazer como eles, parem a guerra
Beijemos à todos, e nos dê as mãos.
Paz Israel, paz Gaza!!!
15/01/2009 Tereza Neumann
AnaP. disse...
lindissimo!Ao ler as suas palavras eu senti Paz.E é possivel todos alcançá-la,temos todos é que a querer,mas eu tenho a certeza que vamos conseguir,vamos todos fazer como voçê disse vamos dar todos as mãos mesmo em pensamento e canalizar toda esta energia de Paz.Ela algum dia virá!um bom ano para si com muita luz.Um beijo AnaP.
17 de Janeiro de 2009 02:57
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
" Mea Culpa" Delasnieve Daspet
Delasnieve Daspet
Na sucessão de erros que fiz na vida,
Em alguns, por sugestões,
Medo, passividade, me perdi.
Perdi meus sonhos;
Perdi os amigos...
Pois o medo retrai.
Não sei quanto tempo fiquei
Sem acreditar nas coisas e nas pessoas...
Deixei teu mal querer
Me contagiar e vivi em nebulosas.
Preciso reencontrar a fé
Nas coisas simples do ser e de ser...
Minhas alegrias...
Já não as lembro.
Não lembro o imenso amor,
As esperanças e mágoas,
Toldaram-se, todos, de cinza
Das tristezas que acumulei....
Eu nem percebi que me perdi,
Que nos perdemos há tanto tempo!
Não percebi que ser feliz, amar e sonhar
Não é apenas um tempo
Mas um processo a se cultivar.
Um sentimento afetivo e efetivo
Da nossa presença no mundo.
Fiquei tão longe que não ouvia
O eco de minhas palavras.
É esta a " mea culpa".
Deixei que me mudasse...
Deixei que moldasse meu querer,
Fui sonhar o teu gosto e sonhos...
Olvidei minhas lutas , lutas, pelas quais,
Já houvera traçado caminhos
Noutro porvir...
25-01-05
Campo Grande MS
delasnievedaspet@uol.com.br
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
AMOR IMORTAL
Na boca da noite, só silêncio...
As vozes se calam, nem segredos...
Sussurros não falam e nem gritam,
Só um vento brando
Soprando em meu ouvido,
Nem os olhos das estrêlas me fitam.
Não quero morrer,
Ordináriamente sozinho,
Quero sua voz,
Me ensinando o caminho de amar.
Quem sabe assim,
Recebemos um sinal,
Que na boca da noite,
O amor é imortal.
27/12/2007 Tereza Neumann
sábado, 10 de janeiro de 2009
O QUE É O AMOR PARA MIM?
Amor, é o meu ponto fraco,
É o meu vício legal,
É comer algodão doce,
Rodando num carrossel,
Sem passar mal.
O amor é mel em meu giló.
É o olhar sóbrio,
Apagando o olhar sombrio,
É o mar beijando o rio...
Não troco o amor
Por nenhum ouro,
Vale mais que todo tesouro,
Sem amor, carrego um mundo vazio.
O amor é o paraíso no Éden,
É a gota d'água
Que o sedento bebe,
É ressaca do mar,
Sem alterar o céu azul
É a chuva que refresca o calor,
É carícia no rosto com uma flor.
O amor é o meu ponto de partida
E o meu ponto de chegada.
O amor é a minha vida,
E também a minha estrada!
10/01/2009 Tereza Neumann
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
DESEO - DA EXCELENTE POETA GABRIELA FIANDESIO
Deseo, tenerte y entregarme a tu cuerpo.
Deseo amarrarme a tu alma descubriendo secretos.
Deseo dormirme en tu lecho, acorralando al tiempo
que se escapa por sobre mis cabellos.
Deseo perderme en la orilla de tu nombre
y divagar dormida encerrada en tus besos.
Deseo humedecer mi boca con el néctar de tus labios
y contar las horas como amantes enamorados.
Deseo tanto tenerte,
que al no tenerte
deseo no haber deseado.
Gabriela Fiandesio
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
O GUETO DE GAZA
Eu me lembro com intensa nitidez dos profundos olhos aveludados e escuros daqueles homens, daquelas moças. Passei a conhecê-los nos Fóruns Sociais Mundiais de Porto Alegre – costumava chegar quase na hora do começo da passeata de abertura, e quando meus amigos me perguntavam:
- Vamos todos juntos?
Eu não titubeava:
- A gente se encontra depois. Vou junto com quem tiver mais necessidade de apoio. Vou ver se encontro o pessoal do Iraque, ou da Palestina...
Sempre encontrava o da Palestina. Eram homens de profundos olhos inteligentes e sofridos; eram moças com olhos iguais, algumas vestidas como certas figuras bíblicas femininas que pintores do Renascimento pintaram, e sempre com tamanha fé na Justiça! Vinham em poucas pessoas lá do seu mundo distante e garroteado, poderiam sumir no meio de multidões de 100.000 pessoas com as suas humildes “hattas” , mas eram eles os mais visíveis, porque as pessoas que se abalavam até os Fóruns Sociais Mundiais bem sabiam da realidade torturante daqueles irmãos. Na primeira vez que desfilei com eles decerto pareci-lhes estranha – não falávamos uma palavra sequer um da língua do outro, mas já lá no final, chegando ao anfiteatro do Pôr-do-Sol (quanta saudade!), alguém serviu de intérprete e contou para um dos palestinos que eu perdera um emprego por defender a Palestina. O homem de profundos olhos de veludo deu uma risada contagiante, e respondeu algo que também me foi traduzido: ele também perdera o emprego por ser palestino! Nosso simpático contato sem palavras começou ali.
Em outras ocasiões em que nos encontramos eles já me recebiam calorosamente com seus olhos que tudo expressavam, e que tinham uma ternura aveludada que poderia adoçar o mundo.
Depois que os Fóruns Sociais Mundiais saíram de Porto Alegre e foram para outros países, passamos a ter uma palavra de contato: quando nos encontrávamos, sempre primeiro na passeata de abertura, apontávamos uns para os outros e dizíamos: “Porto Alegre!”, palavra chave que, aliada aos olhos profundos e misteriosos deles, significava todo um caloroso discurso. E nos abraçávamos como irmãos que somos (ou eram? Estarão vivos?), e na passeata de Caracas/Venezuela, um dos homens mais velhos tirou da sua mochila uma belíssima bandeira da Palestina em seda verde, vermelha branca e preta, e me deu. Sorrimos um para o outro e dissemos a palavra mágica:
- Porto Alegre! - e eu guardo com imenso carinho aquela bandeira de seda assim como a recebi, talvez ainda trazendo entretecido nos seus fios finos esporos ou pólen de plantas ou de outras formas de vida daquela distante Palestina onde provavelmente não poderei ir no decorrer da minha vida, pois envelheço, e o gueto que é a Faixa de Gaza está cada vez mais inacessível, e a mágoa da minha desesperança me faz pensar muito na solução final dada ao Gueto de Varsóvia...
Vejo as notícias e as fotos na Internet, e sei de tantas coisas, faz tanto tempo! Sei como os meus irmãos da Palestina tem que suportar o cheiro nauseabundo do lixo em decomposição, pois o Estado de Israel não deixa sequer que de lá se retire o lixo... e sei das crianças palestinas que são feridas por obuses lançados por tanques enquanto brincam, e que morrem de hemorragia nos portões do seu gueto porque insensíveis membros do exército israelense dizem que só dali a tantas horas tal portão poderá ser aberto, para a criança chegar a um hospital... e sei de detalhes que me deixam com vergonha por ser chamada de humana, pois um exército a serviço de também ditos humanos judeus faz coisas que quase não são críveis, como derrubar um edifício inteirinho para matar um único homem a quem perseguem, e que sabem que está escondido no poço do elevador... ou esse mesmo exército lançar um míssel sobre uma inocente festa de casamento, ou sobre uma formatura de guardas de trânsito...
Mil páginas seriam poucas para enumerar todos os horrores que sei, que tenho lido, tenho sabido, tenho aprendido sobre o que o governo de Israel faz com o Gueto de Gaza sob os olhos de todo o mundo, como se ninguém se importasse. O espaço, aqui, não permite entrar nas causas históricas dos acontecimentos, mas é bom aprender a respeito, para se entender que Israel não tem razão, que os horrores que vêm desde a década de 1940 são dos mais abjetos da humanidade. O que me horroriza ainda mais, neste momento, são as fotos que não param de chegar de Gaza, de crianças carregadas nos braços dos pais, sem os pés e parte das pernas, com tendões e nervos que sobraram retorcidos como se fossem molas de metal, ou das fileiras de meninos e meninas nos seus trajes de frio, mortinhos, prontos para o funeral, e das caras sem consolo dos pais que ali estão, ou daquele menininho morto e ensangüentado, que o pai carrega no colo embrulhado na bandeira, bandeira igual àquela que tenho, menininho que nunca terá nos olhos aquela força forte como aço e suave como veludo e que nunca entenderá a palavra “Porto Alegre” – de novo digo que mil páginas seriam poucas para contar sobre cada foto, cada fato, cada texto e cada análise que tenho lido – um último fio que me une à esperança é a existência daquela gente de Israel que se nega ao crime, daqueles soldados israelenses que preferem a prisão do que ir assassinar seus irmãos já quase mortos de fome, frio e sede no gueto vizinho – pois Gaza hoje tem 1.500.000 habitantes trancafiados sem recursos numa área de 350 quilômetros quadrados, o que é mais ou menos a metade do tamanho desta minha pequena cidade de Blumenau...
Não há como dizer “enfim”, para um texto como este. A dor e a mágoa por se saber que tais injustiças continuam acontecendo diante do mundo é uma coisa que poderia me matar de angústia, e então tenho que reagir escrevendo, que é o meu jeito de ser – mas o que escrever, se todos os grandes escritores, todos os grandes pensadores deste mundo já escreveram tudo o que eu gostaria de escrever, pois não é só a mim que a indignação arrasa – e por todos os lados as populações estão saindo às ruas para protestar contra este massacre inumano? Então achei que poderia escrever sobre os meus palestinos, aqueles que sabem a palavra “Porto Alegre”, e que tem aqueles olhos profundamente cheios de significado, força e doçura. Então penso se estarão vivos, se aquelas lindas moças não serão hoje cadáveres só com meia cabeça, ou se os netinhos daqueles homens não estejam, talvez, com ferimentos como se fossem couve-flores de sangue nas suas barriguinhas de meninos mortos, ou se meus próprios amigos já não terão vidrados e frios os seus olhos que eram cheios de doçura e de força...
Ah! Palestina, ah! Palestina, como me dóis cá dentro do meu peito que parece estraçalhado... Ah! Palestina, ah! Palestina, que me resta fazer além de chorar angustiadamente, como estou a fazê-lo agora?
Blumenau, 06 de Janeiro de 2009.
Urda Alice Klueger
Escritora e historiadora
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
CONTRÁRIOS
Ao contrário do que meus inimigos
calam
sobre mim
torno público
o espúrio plano
de me fazerem esquecido
em deslembranças: refletir no espelho
o rosto acontecido.
Cito de memória histórias universalizadas
e desdigo cada silêncio em amaciares
e denúncias: sou o esqueleto posto
em arames ao pé da escada.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 4 de janeiro de 2009
PEDAÇOS DE DEUS
"À GUERRA GAZA/ISRAEL- A Terra de Jesus Cristo, cortada em pedaços e o seu solo derramando lágrimas assistindo a devastação desumana!"
DORME, ENQUANTO PUDERES DORMIR,
OUÇA O ROUXINOL ANTES DELE PARTIR,
NÃO TEM MAIS CÉU AZUL,
SÓ RÉSTIAS DE LUZ...
OH, DEUS!
QUANTA MORTANDADE,
TROPAS DA CRUELDADE,
DESTRUÍNDO A REGIÃO...
NÃO RESPEITAM VELHOS NEM CRIANÇAS,
METRALHAM A ESPERANÇA,
ESSES ANIMAIS!
É INCOERENTE,
SALVAGUARDAM UMA TERRA,
E DESTROEM TANTA GENTE...
GAZA E ISRAEL,
NÃO QUERO ACREDITAR,
QUE O AMOR TAMBÉM MORREU,
O CÉU SEM AZUL,
A NATUREZA MORTA,
CRIANÇAS TORTURADAS E SEM VIDA,
TRISTEZA TOMANDO FORMA,
EM PEDAÇOS DE DEUS!
02/07/06 TEREZA NEUMANN
Gilbamar disse...
O mundo está muito carente do verdadeiro amor entre os seres humanos. Façamos a nossa parte para que esse amor nos alcance a todos.
Fraterno abraço.
6 de Janeiro de 2009 14:30
O CORAÇÃO É UM LIVRO DE POESIAS
O CORAÇÃO DO POETA,
É UM LIVRO DE POESIAS,
DO FEIO FAZ-SE O BONITO,
DO DESAMOR FAZ-SE O AMOR,
DO DESAFETO FAZ-SE O AFETO,
DA DISCÓRDIA FAZ-SE O ENTENDIMENTO
E DA MORTE O SILÊNCIO.
LIVRO QUE VIAJA PELO TEMPO,
PASSADO, PRESENTE E FUTURO.
NO PASSADO, REPORTA À NOSTALGIA,
QUE O TEMPO TEIMA EM APAGAR.
NO PRESENTE, OBSCURA AS MALDADES,
TRAZ À LUZ A ESSÊNCIA DO SINGELO.
NO FUTURO, AGUARDA A ESPERANÇA,
SÔFREGA DE IDEAIS.
MERGULHA EM SONHOS
E EM ENCANTAMENTOS,
VERSA OS AMORES PERDIDOS,
APAIXONA OS LEITORES COM O CONTENTAMENTO.
O CORAÇÃO DO POETA,
É UM LIVRO, ONDE DORMEM AS MEMÓRIAS,
SOBREVIVENTES, PARA SEMPRE.
25/05/2006 TEREZA NEUMANN
sábado, 3 de janeiro de 2009
TÃO DISTANTE E TÃO PERTO
Preciso de tua mão na minha...
Se não posso ter o teu corpo no meu,
Tua boca na minha,
Teus olhos fitando os meus,
Quero sentir a tua mão macia...
Mas, se é física
A nossa separação,
Também não terei
A tua mão...
Terei, sim
O mais consistente
E contundente sentido,
Que em nenhum tempo
Será frágil ou esquecido...
E é isso que me acalma,
A TUA ALMA SOBRE À MINHA ALMA!
3 comentários:
sueli disse...
Amiga linda....
É com maior prazer que visitarei sempre seu blog.
Dei uma passadinha rapida, mas vou ler todos seus poemas e comentá-los.
Um beijo
10 de Junho de 2008 14:41
sueli disse...
Poema lindo, intenso e sublime. A ausência nos deixa melancólica.
10 de Junho de 2008 14:42
jjLeandro disse...
Oi, amiga. Estou aqui sempre, mesmo sem convite, embora nem sempre comentando pela pressa da vida. Um grande abraço.
10 de Junho de 2008 14:55
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
FELIZ ANO TODO
Iniciação
Preparo-te o ninho
ave solitária sobre a colina.
Apronto-me para vigiar
teu primeiro vôo
e recolher o sangue
da tua primeira queda.
Preparo-te o dissipar
das sombras e parir da luz.
Apronto-me para apagar
teu rasto na areia
e os cães do medo
jamais te alcançarão.
Preparo-te os perigos
que o amor traz em ritual.
Beberás do meu seio
negarás meus desígnios
fugirás aos anseios
mas me seguiras.
Sou delírio que te acompanha
destino à revelia
maldição ou profecia.
Tu me cumprirás por ironia.
Sou tua amante, tua vida
simplesmente a Poesia.
Jurema Barreto de Souza
LÍNGUA AMANTE, EM MINHA ORELHA MADREPÉROLA
Minh’alma encanta-se,
Com o roçar de tua língua,
Em meu corpo
Leve, como o sobrevoar
De uma borboleta,
Saboroso, como geléia de cereja.
Durmo com doce carinho,
Sonho com o ano novo,
Em meu caminho...
Não me farto,
Com o teu toque de lábios,
Situação tão querida,
Vida, mais comovida,
De tua língua macia...
Quero ter orelhas de madrepérolas,
E teus lábios amantes,
Repousando, delirante sobre elas,
Em meu ponto dominante
E estratégico,
Comovente e poético!
E no céu eu vejo estrelas,
Companheiras que me conduzem,
A recitar a mais linda poesia.
Com teus lábios em minha vida,
Não sinto passar os meus dias...
02/01/2009 Tereza Neumann
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