quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

domingo, 28 de dezembro de 2008

DIA 22 DE JANEIRO DE 2009 FAZEM 32 ANOS DE MORTE DE MAYSA


DIA DE LUZ, FESTA DE SOL - TEXTO FICÇÃO



ELE COLOCOU A FITA NO TOCA-FITAS
E DE REPENTE A VOZ ROUCA DE MAYSA
ENCHEU O AMBIENTE SILENCIOSO
QUE SE FAZIA NO CARRO
"DIA DE LUZ, FESTA DE SOL..."
A VOZ BONITA DA CANTORA
NOS LEVAVA A UM ESTADO DE PAZ
E AO MESMO TEMPO DE MELANCOLIA
O CARRO DESLIZAVA MACIAMENTE PELO ASFALTO
E O SILENCIO NOS FAZIA
DISTANTES UM DO OUTRO
NAQUELE MOMENTO
TUDO ENTRE NÓS HAVIA ACABADO
NÓS VOLTÁVAMOS DA PRAIA
E LÁ NÓS ACABÁVAMOS
DE DEFINIR A NOSSA SITUAÇÃO
NÃO PODÍAMOS MAIS CONTINUAR
QUATRO ANOS DE CASADOS
DOIS DE VERDADEIRA UNIÃO
E DOIS DE SOLIDÃO MÚTUA
NÃO PODÍAMOS MAIS CONTINUAR
O SILÊNCIO QUE SE FAZ AGORA
É O SILÊNCIO QUE NOS ACOMPANHA
DESDE ANOS ATRÁS
UM SILÊNCIO QUE NOS MANTEVE
DISTANTES DOIS ANOS
MAYSA CONTINUAVA
COM A SUA MELODIA ALEGRE
MAS QUE A SUA VOZ
A TORNAVA MELANCOLICA
"O BARQUINHO VAI, A TARDINHA CAI..."
REALMENTE A TARDE JÁ COMEÇAVA A CAIR
O SOL JÁ COMEÇAVA A ESCONDER SEUS RAIOS
E A VERMELHIDÃO DO HORIZONTE
FAZIA UMA PAISAGEM BELÍSSIMA
NÓS CONTINUÁVAMOS PRESOS
A NOSSOS PENSAMENTOS
E NOSSA SOLIDÃO
A MÚSICA ACABOU
MAYSA TAMBÉM SE CALOU
E O SILÊNCIO FEZ-SE TOTAL
EU OLHEI PARA O PERFIL DO ROSTO DE ANDRÉ
NÃO ESTAVA SERENO
A INTRANQUILIDADE ESTAVA PRESENTE
NAQUELAS TRÊS RUGAS
QUE APARECIAM EM SUA TESTA
CHEGAMOS EM CASA
JÁ ERA NOITE
EU ACHEI MELHOR ANDRÉ IR PRA UM HOTEL
SERIA TORTURA MAIOR PERMANECERMOS
JUNTOS MAIS UMA NOITE
PORQUE DE QUALQUER FORMA
NÃO ESTARÍAMOS JUNTOS
ESTARÍAMOS SEMPRE DISTANTES
E ESSA DISTÂNCIA NOS FERIA
NOS MACHUCAVA
NOS DESQUITAMOS
E CADA UM FOI VIVER SUA VIDA
ERAMOS AGORA AMIGOS
DEPOIS DO DESQUITE
AS VEZES QUE NOS ENCONTRÁVAMOS
MANTINHAMOS UM RELACIONAMENTO
MAIS ABERTO, MAIS FRANCO
O SILÊNCIO JÁ NÃO SE FAZIA ENTRE NÓS
NOS ENCARÁVAMOS SEM MEDO
E QUANDO NOS SEPARÁVAMOS
SENTÍAMOS A NECESSIDADE
DE ESTARMOS JUNTOS
A SOLIDÃO AGORA, ERA QUANDO
REALMENTE ESTÁVAMOS LONGE
UM DO OUTRO
A DISTÂNCIA AGORA ERA VERDADEIRA
PORQUE UM ESTAVA AFASTADO DO OUTRO
E ESSA NECESSIDADE DE ESTARMOS JUNTOS
CRESCEU INTENSAMENTE
QUE NUMA BELA MANHÃ DE SOL
ANDRÉ ME APANHOU EM CASA
PARA IRMOS À PRAIA
EU ENTREI NO CARRO
ELE LIGOU O MOTOR
E O CARRO COMEÇOU A DESLIZAR
TRANQUILAMENTE PELO ASFALTO
ANDRÉ APANHOU UMA FITA
COLOCOU-A NO TOCA-FITAS
E MEU CORAÇÃO SORRIU
QUANDO A VOZ TÃO BONITA E SOTURNA
DE MAYSA SOOU ROUCAMENTE:
"DIA DE LUZ, FESTA DE SOL..."



13/02/77 TEREZA NEUMANN

sábado, 27 de dezembro de 2008

CORAÇÃO DE AMIGO


Amor amigo,
dorme no coração,
podem passar mil anos,
quando desperta,
dá um alerta,
que a amizade acordou
pra ser completa.
A minha amizade,
se reencontrou,
nossos caminhos
mudaram de rumo,
mais agora nos achou...
A saudade foi maior,
foi ela quem nos procurou.
Perdemos o contato
e na desvairada
estrada, dessa imensidão,
a amizade tomou prumo
e veio rumo,
ao nosso coração!



16/06/2007 Tereza Neumann

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

LUAR DO PASSADO


Da minha infância
que virou saudade,
a memória relembra
momentos de felicidade.
Traz à tona um reencontro
que ficou guardado,
na vastidão de minh'alma.
Anos de desencontros,
de uma amizade de criança
que foi interrompida.
Dias de reencontro
de caminhos retomados,
de encantos esperados,
pra vivermos,
uma amizade, agora, amadurecida.
Espero que não seja breve,
espero que seja eterna e querida
e que o luar do passado,
que presenciou essa separação,
traga o luar do presente,
pra presenciar docemente,
o abraço amigo,
dos nossos corações!


02/07/2007 Tereza Neumann

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

PARA REFLEXÃO!!!!


WE WILL ONLY HAVE AN IDEAL WORLD, WHEN THE HUMANITY HAS A WISH IN COMMON... THE PEACE!!


SÓ TEREMOS UM MUNDO IDEAL, QUANDO A HUMANIDADE TIVER UM DESEJO EM COMUM...A PAZ!!


Tenemos un mundo ideal, CUANDO TIENE A LA HUMANIDAD EN EL DESEO DE PAZ ...!


24/12/2008 Tereza Neumann

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

RECEBI DA SÍLVIA, ESSA PÉROLA!


Tereza, querida!

Desejo que neste Natal,
antes de perceber Jesus
nas luzinhas que piscam pela cidade,
O encontre primeiramente em teu coração.
E, à frente de qualquer palavra
que expresse teu desejo de um feliz Natal,
O encontre em suas ações.

Que O encontre
não só na alegria que sente
ao sair das lojas com presentes
para as pessoas que ama,
mas também na feição triste
da criança abandonada nas ruas,
na qual muitas vezes
esbarra apressadamente.

Que encontre Jesus
no momento em que pegar
nas mãozinhas delicadas de teu filho,
lembrando-se das mãozinhas pedintes,
quase sempre sujas de calçada,
que só sabem o que significa rudeza.

... O encontre
no abraço de um amigo,
lembrando-se dos tantos
que só têm a solidão como companheira.

... O encontre
na feição do idoso da sua família,
lembrando-se daqueles
que tanto deram de si a alguém,
e hoje são esquecidos até pela sociedade.

... O encontre
na lembrança suave
e sempre viva
daquela pessoa querida
que não está mais
fisicamente ao teu lado,
lembrando-se daqueles
que nem se recordam
mais quem foram,
enfraquecidos pelo
vazio de suas vidas.

Encontre Jesus
na bênção de tua mesa farta
e no aconchego de tua família,
lembrando-se daqueles
que mal alimentam-se
do pão e sequer um lar têm.

... O encontre
não apenas no presente que troca,
mas principalmente na vida
que Ele te deu como presente.

Lembre-se, então,
de agradecer por ser uma pessoa
privilegiada em meio
a um mundo tão contraditório!

Que também encontre Jesus
à meia- noite do dia 31
e sinta o mistério grandioso da vida,
que renasce junto com cada ano.

Então festeje…
o ano que acabou
não apenas como dias que se passaram,
e sim como mais um trecho percorrido
na estrada da sua vida!

...a alegria que lhe extasiou
e a dor que lhe fez crescer!

... pelo bem que foi capaz de fazer
e pelo mal que foi capaz de superar!

... o prazer de cada conquista
e o aprendizado de cada derrota!

Festeje por estar aqui,
a esperança no ano que se inicia,
no amanhã, a vida!

Abra os braços do coração
para receber os sonhos
e expectativas do ano novo.

Deixe tua alma voar alto…
pegar carona com os fogos coloridos.
Mentalize seus desejos mais íntimos e acredite:
eles também chegarão ao céu.
Irão misturar-se às estrelas,
irão penetrar no Universo
e voltarão cheios de energia
para tornarem-se reais.

Basta querer de verdade,
ter fé e nunca desistir.
E que teu ano seja, então,
pleno de bênçãos e realizações.

Silvia Mendonça

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL!!!

Cláusula Pétrea - BELÍSSIMO POEMA


Delasnieve Daspet


Gravei na pedra o meu amor.
Fiz dele uma cláusula pétrea.
Mas quero quebrar o contrato.
Não quero passar a vida te amando.

Preciso reaprender a andar sozinha.
Tenho de lembrar que o corpo é finito.
Apenas, um casulo par'alma!

Preciso reaprender que a alma
É imponderável, indivisivel e eterna
E que o corpo é nada sem ela!

Já devia ter visto
Que a busca não é contigo...
Sempre deixarás meu coração partido!

Contigo não teve magia.
Nada foi natural.
Falso era o abraço.
Frio o beijo.
Não trocamos energia.
Tampouco vibração.

O tempo do amor foi muito curto.
Porque tenho de alongar
A saudade, a espera, a nostalgia
Do tempo passado,
Do tempo presente,
Do tempo que não virá?
Pois é.
Quebro os grilhões.
Acerto o ponteiro do meu tempo
E me livro de ti!

E neste conflito que temos
De luz e de treva,
A noite no fim do dia,
Do rio que bate na pedra,
As minhas vontades....
são duas:
Ficar contigo pra sempre ou
Quebrar a cláusula pétrea,e
Conseguir minha alforria!
DD_Campo Grande MS

.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

POEMA PARA SÍLVIA





Sílvia, selvagem,
Mendonça, não é onça,
É absoluta Tigresa,
Franco-libanesa.
É gente inteligente,
Possui laços com o mar,
Nada, é sereia,
É pássaro, quer voar.
Deita na areia,
Voa para o abraço.
É luz que encandeia,
É corpo que seduz,
A Sílvia é divina
É estrela que reluz!

17/12/2008 Tereza Neumann

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

CONVITE

A JORNALISTA OLGA DEFAVERI

CONVIDA PARA O LANÇAMENTO DO LIVRO



IMPRENSA ALTERNATIVA NO GRANDE ABC

A HISTÓRIA CONTADA PELOS INDEPENDENTES



DIA: 19 DE DEZEMBRO DE 2008

HORÁRIO: 19:30

LOCAL: CASA DA PALAVRA

PRAÇA DO CARMO 171 –CENTRO

SANTO ANDRÉ – TEL: 4992-7218

HORIZONTE COM SOL


Caminhos trilhados no abandono,
Conhece o inferno desumano,
De homens desonestos, com maquiagem facial,
Tentando esconder as caras de pau,
Fazem e acontecem, nesse espaço sideral,
Trafegam impunes, estamos estafados de ver,
Maledicências perduram, os céticos podem crer.
O amanhã chega, a cenografia é a habitual,
Persiste o mesmo carnaval.
Carnaval de despudor,
Carnaval de sem vergonhas,
Carnaval que o condutor,
Faz trapaças e artimanhas.
Olho o universo,
Contrito rezo,
Pra que alguma coisa,
No mundo, mude.
Malho, pra mudar pra melhor...
Que o infame padeça,
Pra que não cresça,
A fábrica de homem-algoz,
E que um dia amanheça,
Na conturbada vida,
Um horizonte com sol...


16/12/2008 Tereza Neumann

E quando o Natal acabar? O GRITO QUE O VENTO PRECISA PROPAGAR!




by Silvia Mendonça*

Tudo bem! No Natal renasce em cada um a esperança, o sonho, a vontade de ajudar o próximo, o desejo de mudanças. É momento de alegria! Um dia para perdoar, encontrar os amigos. Chamar a sogra e cunhados para repartir a ceia. Happy X (mas) - War is Over, diria John Lennon em sua música que cobre todos os países e idiomas. As guerras intestinas dão uma pausa nestes dias de paz (será?).

No Natal, as crianças adoçam os corações dos pais, trazem de volta as memórias natalinas de outros tempos, as lembranças de uma infância num mundo diferente desse dominado pela filosofia material, pelo consumismo desenfreado e pela vontade louca de comprar uma roupa de quinhentos reais ou de trocar um carro pelo financiamento eterno. Os corretores esquecem o cheiro do dinheiro, os capitalistas brincam de amigo secreto, o empresário paga com gosto o 13º salário.

No Natal, os brutamontes diminuem as práticas criminosas - espancam menos, matam menos, roubam menos (será?). Os doentes perdoam a doença. Os apaixonados dão um tempo ao amor sublime e repartem carinho com parentes e amigos. As prostitutas, algumas delas, fazem o serviço de graça e os desgraçados encontram uma família temporária. Os distritos policiais brindam a ceia quase que sem registros materiais. E a Justiça liberta condenados para visitar familiares.

No Natal, que é apenas uma data concorrente ao nascimento de Cristo, os homens se reencontram. Não existe explicação nas leis naturais, no lado racional da humanidade nem mesmo na prática política de cada homem. Mas Natal é tempo de repartir, de compartilhar a fartura. De dar. Estamos entubados de boa vontade nesses dias. Se alguém pedir, você é capaz de dar o que não tem. Tiramos da nossa boca para oferecer ao próximo que estende uma mão enrugada pedindo moedas.

Mas é preciso reflexão. E quando o Papai Noel vai embora, a árvore se desmancha e ficam as crianças famintas nas ruas, estupefatas com um país que implementa, de forma lenta, as mudanças sociais, com uma sociedade desumana e sem vontade de modificar a real estrutura de poder que coloca o Brasil como potência inerte? Desmoralizado frente às denúncias de trabalho escravo nas plantações do Pará, nas carvoarias de Goiás e no trato absurdo frente às família que sobrevivem com um salário mínimo (enquanto seus parlamentares vivem com o máximo), o País cega os olhos durante os outros meses.

O Natal deveria tocar a todos. Todos os anos, todos os meses. Se existisse espírito natalino durante outros dias, a vida do próximo não teria virado uma bobagem no resto do ano. No Natal, a filha não ousaria matar os pais, o homem da Merçedes jamais fecharia a cara para o porteiro do seu condomínio.

Mas vira-se a data e o homem é outro. No seu dia-a-dia, surge o desbunde da ganância. Somos hipócritas. Buzinamos pelas ruas, ofendemos idosos, fofocamos nas costas dos amigos, comemos mais do que necessitamos. Desejamos o fracasso para a vitória do concorrente. Aumentamos o preço dos produtos apenas para garantir um lucro maior no final do mês. E assim a indústria farmacêutica aumenta preços apertando o coração de doentes e o pivete prefere roubar o som do carro a procurar ensino profissionalizante.

Em menos de tinta dias, somos jogados de volta na Idade Média dos pensamentos. Defendemos a usura, o capital, a propriedade, o discurso da vontade e do poder. Em questão de horas, o Natal fica incolor. Perde o gosto. Abandona nossas retinas, dando lugar ao massacre cotidiano de um país maldito onde as grandes corporações só se preocupam com joguetes políticos.

Aos bárbaros que no Natal se vestem de boa pessoas, de caridosas almas, que estendem as mãos com presentinhos e badulaques, um sincero pedido: que o espírito natalino toque a todos de verdade. Que Santa Claus dê a vocês o antídoto eterno para a sensibilidade e que olhem os esfarrapados nas ruas. E que façam do Brasil um país maior do que os caras-de-pau que nos governam.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

SONETO AO COTIDIANO


NÃO É PRECISO TER MUITO DINHEIRO
PARA ALIMENTAR A ALMA DE FELICIDADE
SÓ É PRECISO UM LUGAR ROTINEIRO
PARA A ALMA SORVER AS BELEZAS DA CIDADE

SENTADO,EM SILÊNCIO, OUVINDO O COTIDIANO
SE PERDER NO TEMPO, SEM CUMPRIR HORÁRIO
OUVIR BEM DISTANTE A MÚSICA DE UM PIANO
ENCHER O CORAÇÃO COM O IMAGINÁRIO

MELHOR NÃO TEM, QUE OBSERVAR O TEMPO
COM A CALMA DO MUNDO,SE ENTREGAR A TANTO
NÃO DEIXAR QUE AS PEQUENAS COISAS VOEM COM O VENTO

ME REGOZIJO EM OLHAR A ARTE DA VIDA
FÁBRICA GRATUITA DE SONHOS TÃO BELOS
LIDAS EM SONÊTOS, COMO SE VISTA DO ALTO,COMPLETAMENTE LINDA


12/05/2006 TEREZA NEUMANN

sábado, 13 de dezembro de 2008

UM MUNDO PERFEITO - LEONARDO BRUM



A história de suspense que já virou sucesso de vendas. Em Pedra-Luz, todos os moradores desapareceram misteriosamente. O mais intrigante é que as pessoas deixaram tudo pra trás dentro da mais absoluta normalidade: havia comida sobre a mesa, TV ligada, carro com o motor funcionando na estrada.Mas a ilha estava completamente deserta. Pedra-Luz era cercada de lendas como a de um diamante azul capaz de realizar os desejos das pessoas.

O livro traz uma mensagem de união e da responsabilidade de sabermos responder pelas nossas próprias escolhas.



www.leonardobrum.com.br





Anônimo disse...
Fantástico! Valeu a pena eu ter comprado. Adorei a história! Prende a atenção do início ao fim! Bem escrito, BRILHANTE!

Adriana Almeida
adriaalmeida@terra.com.br

2 de Janeiro de 2009 09:35

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

TROCA


Deste-me tuas mãos,

Dei-te um forte abraço.

Deste-me teus lábios,

Dei-te um longo beijo.

Deste-me teu coração,

Dei-te o meu amor.

Deste-me o teu corpo,

Dei-te o melhor.

Teu corpo em meu corpo,

Formamos uma alma só!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

BELA-MEL


TE DESENHEI EM MINHA MENTE
COM UM LÁPIS TE FIZ
EM PRETO E BRANCO
MAIS A NATUREZA TE PINTOU
COM O VERDE DO MAR
O AZUL DO CÉU
O DOURADO DO SOL
TE COLORIU COMO O ARCO-ÍRIS
E QUANDO A LUZ DO DIA SE APAGOU
A TUA BELEZA ENFEITOU A NOITE


09/10/2001 TEREZA NEUMANN

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

08/12 DIA DA PADROEIRA DA BAHIA, NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO


Magnificat

A minha alma glorifica o Senhor *
E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.

Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva: *
De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: *
Santo é o seu nome.

A sua misericórdia se estende de geração em geração *
Sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço *
E dispersou os soberbos.

Derrubou os poderosos de seus tronos *
E exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens *
E aos ricos despediu de mãos vazias.

Acolheu a Israel, seu servo, *
Lembrado da sua misericórdia,
Como tinha prometido a nossos pais, *
A Abraão e à sua descendência para sempre

Glória ao Pai e ao Filho *
E ao Espírito Santo,
Como era no princípio, *
Agora e sempre. Amen.

08/12/1894 NASCE FLORBELA ESPANCA E NO DIA 08/12/1930, MORRE FLORBELA ESPANCA


Ser poeta


Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!


É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!


É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
é condensar o mundo num só grito!


E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca

sábado, 6 de dezembro de 2008

ANJO DA SOLIDÃO



Andando pelos traçados da rua,
Eu te reconheço
À luz da meia lua.
Entristeço-me, vendo-te sozinha,
Não esqueço,
De quando eras minha.
Ah, amor que guardo em mim,
Em ruas solitárias, a procura de ti,
Sinto inchar o meu coração,
Abundância de amor,
Em plena solidão,
Derrama, pra não explodir.
Talvez, as pegadas de amor,
Que deixei cair,
Traga-me o ardor
Do teu imenso carinho,
E o anjo da solidão,
Toma a minha vida nas mãos,
E sopra o meu amor,
Em teu coração.


06/12/2008 Tereza Neumann

SONÊTO DO ENCONTRO


DISPO-ME DE TODA ASPEREZA
DE TUDO QUE É ÁRDUO
PRA ENTREGAR-ME AO ENCONTRO
DA TUA PUREZA

ENCONTRO TÃO ESPERADO
BRAÇOS ABERTOS
PRA HORA DO ABRAÇO
DISSIPO A TRISTEZA, A ALEGRIA DELATO

A HORA DA MAGIA
É A HORA DO ENCONTRO
O CORAÇÃO SANGRA, A ALMA DESATA EM PRANTO

TUA PRESENÇA AFIRMA-SE
EMUDECES E EU ME CALO
SÓ OS OLHOS FALAM E O ABRAÇO CONFIRMA!


30/06/06 TEREZA NEUMANN

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

BRAVO À SUZANA FAÍNI


Quero deixar aqui em meu blog, um justo registro para a atriz Suzana Faíni. O banho de interpretação que ela está dando ao seu personagem Iolanda, na novela A Favorita. Em um determinado capítulo, em que ela dialoga com Irene(Glória Menezes), ela carregou-me de emoção e encheu os meus olhos de lágrimas! Muito tempo fora das telas, não reconhecida pelos seus papéis, passei a ser fã fervorosa da Cema de Irmãos Coragem. Espero vê-la sempre em outras novelas ou seriados da Globo. Bravo! Bravíssimo, Suzana Faíni!

DESFALECER - POEMA DE PEDRO DE BOIS


Desfaleço em abandono: o ruído

da rua

cerca a casa.



O horror de ser encontrado

junto à janela espia o espírito

recolhido em esquecimentos.



Devia ter ido embora: o suceder

dos passos ressoam

pedras repisadas.



(Pedro Du Bois, inédito)

CARTA POÉTICA DE DANIELLE MITERRAND



RECEBI ESSE TEXTO MUITO BONITO E REPASSO PARA QUE VOCÊS VEJAM COMO A MESQUINHEZ NÃO CABE NUMA PESSOA GENEROSA DE ESPÍRITO ELEVADO, QUE VEIO A TERRA PARA MOSTRAR O SEU EXEMPLO.


Texto de Danielle Miterrand, esposa do ex-presidente François Miterrand, ao povo francês, após ter recebido críticas impiedosas por ter permitido a presença da amante do marido e de sua filha, Mazarine, na cerimônia fúnebre.


'Antes de mais nada devo deixar claro que não é um pedido de desculpas. Muito menos um enunciado de justificativas vãs, comum aos covardes ou àqueles que vivem preocupados em excesso com a opinião dos outros.

Aos 71 anos, vivendo a hora do balanço de uma existência que é um sulco bem traçado e profundo, já não mais preciso, e nem devo, correr atrás de possíveis enganos.

Vivo o momento em que as sombras já esclarecem e que as ausências são lindas expressões de perenidade e criação.

Sombras e ausências podem ser tudo, ao passo que luzes e presenças confundem os mais precipitados, os mais jovens.

Vivi com François 51 anos; estive com ele em muito desse tempo e me coloquei sempre. Há mulheres que não se colocam, embora estejam; que não se situam embora componham o cenário da situação presumível de uma vida de altos e baixos.

Na época da Resistência nunca sabíamos onde iríamos passar a noite - se na cama, na prisão, nos bosques ou estendidos por toda a eternidade. Quando se vive assim em comum, cria-se uma solda e a consciência de que é preciso viver depressa. Concentrar talvez seja a palavra. Por isso tentei entendê-lo, relacionar-me com sua complexidade, com as variações de sua pessoa e não de seu caráter...Quem entende ou, pelo menos, luta para compreender as variações do outro, o ama realmente. E nunca poderá dizer que foi enganada ou que jamais enganou. Não nos enganamos, nos confundimos quando nos perdemos da identidade vital do parceiro, familiar ou irmão. Ou jamais os conhecemos, o eu também, não é um engano. Quem não conhece, não tem enganos. Nas variações do outro, não cabe o apaziguador tudo antes do tempo em forma de tranqüilidade. Uma relação a dois não deve ser apaziguada, mas vibrante, apaixonada, e não enfastiada.

Nessa complexidade vi que meu marido era tão meu amante quanto da política. Vi, também, que como um homem sensível poderia se enamorar, se encantar com outras pessoas, sem deixar de me amar.


Achar que somos feitos para um único e fiel amor é hipocrisia, conformismo. É preciso admitir docemente que um ser humano é capaz de amar apaixonadamente alguém e depois, com o passar dos anos, amar de forma diferente.


Não somos o centro amorável do mundo do outro. É preciso aceitar, também, outros amores que passam a fazer parte desse amor como mais uma gota d'água que se incorpora ao nosso lago.

Simone de Beauvoir dizia bem, que temos amores necessários e amores contingentes ao longo da vida.

Aceitei a filha de meu marido e hoje recebo mensagens do mundo inteiro de filhos angustiados que me dizem: - 'Obrigado por ter aberto um caminho. Meu pai vai morrer, mas eu não poderei ir ao enterro porque a mulher dele não aceita.

É preciso viver sem mesquinhez, sem um sentido pequeno, lamacento, comum aos moralistas, aos caluniadores aos paranóicos azedos que teimam em sujar tudo.

Espero que as pessoas sejam generosas e amplas para compreender e amar seus parceiros em suas dúvidas, fragilidades, divisões e pequenas paixões.

Isso é amar por inteiro e ter confiança em si mesmo .

'Deus não prometeu Dias sem Dor; Risos sem Sofrimentos; Sol sem Chuva. Ele prometeu Força para o Dia; Conforto para as Lágrimas e Luz para o Caminho...'

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O SER QUE SEI SER. (uma lição de aprendizagem)


Delasnieve Daspet



Eita coisa mais difícil de cultivar é a prerrogativa do SER.
Facilmente nos influenciamos. Nos deixamos levar pelas coisas que nos rodeiam, pelo que falam, pelo que pensam.
Com isso deixamos de administrar e permitimos que outros dirijam, que decidam por nós.
Nesse exato momento deixamos de viver. Deixamos de ser nós - a passamos a mero espectadores. Copiadores. Somos o que querem.
Dizemos não aos nossos sonhos.
Não mais SOMOS.
Por isso eu cultivo - até com excesso de zelo - essa faculdade do SER.
Tomo posições.
Tomo partido.
Dou a cara a tapa.
Quebro a cara.
Me machuco. Machuco...
Mas não me deixo direcionar.
Quando tomo uma decisão sou eu quem toma.
Não caminho ao sabor do desejo de outrem.
Mesmo que o caminho, as vezes, seja inóspito, ainda assim, sigo conduzindo minha existência.
Acho que devemos construir nossa história e para isso temos de seguir seus termos, até porque, seremos referência aos nossos filhos, ou aos que vierem...
Por isso tudo que faço é o meu fiel reflexo.
SOU. E serei sempre o SER que SEI SER.
A imagem que reflete na lua é a minha.
Me sei frágil. Mas vou me construindo dia a dia.
Sou o meu caminho de Paz e de Ternura.
Mas confesso que é difícil - como é!
É muito mais fácil pegar os atalhos, seguir o modismo, ser conduzida...
Mas onde a graça?!
Delasnieve Daspet_18 de abril de 2004_14,00 hs

CANTARES DA PAIXÃO

REFLEXÕES PARA BEM VIVER

domingo, 30 de novembro de 2008

ILUSÃO, É O QUE QUEREMOS QUE FOSSE


Invenção de nossa cabeça,
Para agradar o coração,
"Ele veio me visitar,
Porque ainda me quer..."
Criamos, para o amor,
Que já acabou...
Fechamos os olhos
Para o que
Não queremos enxergar.
Vamos levando a ilusão,
Enganando o coração,
Até a razão nos mostrar,
A verdade que
Custamos a acreditar.
Ah, ilusão,
Não plante em meu coração,
Mentiras que jorram lágrimas,
Melhor o tombo agora,
Que o tombo da desilusão,
De um amor que não cabe mais,
Em nossa alma.


30/11/2008 Tereza Neumann

AINDA...




by Silvia Mendonça

Ainda que fosse assim,
ainda que continuassem a existir
prorrogações,
anulações,
analistas
e divãs,
gemidos,
como em campo de concentração.

Do teu canto,
de uma janela qualquer,
perdida no meio da cidade,
observarias subir a maré da loucura
aos olhos da noite.

Por algum tempo,
talvez,
tenhas esquecido a melodia em dor maior,
tenhas sucumbido ao prazer de ser essência,
elemento,
continente.

Ainda que fosse assim,
Sob o luar sonharíamos...
Dois loucos fazendo amor
Como dois desconhecidos,
Mas com paixão tamanha !

Ainda que fosse assim.
Ainda...
Mas nunca foi
Assim...

sábado, 29 de novembro de 2008

SOU PURO AMOR


Perdida em teus encantos,
Não sei se vou ao teu encontro,
Ou se fico aqui,
Amargando o meu pranto.
Fui feita para dar amor
Nunca recebi uma flor,
Mas não carrego ódio,
Nem sofrimento,
Tristeza, nem lamento...
Sou assim.
Enquanto eu puder,
Darei esse sentimento,
Mesmo que me carreguem tudo,
e nem me deixem uma flor...
Serei sempre assim,
Escrava do meu amor!


29/11/2008 Tereza Neumann

joshua disse...
Glad I've found your blog, one of the very best of the kind.
Have a blossom blessing and if you do drop by at mine, I sure hope
you at least blogbang me by watching my french creativitees from beginning to end
and mind my paypal donate boton for milk and nappy-diapers. What's two or three bucks?
I realy need your help badly and your help is that simple, but then
we all need eachother one way or another.
Scratch my back and I'll scratch yours, oh blessed one.

PALAVROSSAVRVS REX

29 de Novembro de 2008 08:31

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

CONSELHO DE FELICIDADE


A vida é efêmera,
Enquanto estivermos aqui,
Não disperdicemos tempo.
A essência da vida
É fazermos o bem.
Assim que puderes,
Diga "Eu te amo"
Para alguém...
Nem imaginas
O que esse alguém sentirá,
Estamos aqui,
Não deixe esse momento passar.
Não diga sem ser convincente,
Só diga se for bem real,
Para que a pessoa perceba,
Que a lealdade e a realidade,
Estão presentes.
Às suas pessoas queridas,
Sempre diga: EU TE AMO!
Se todos fizerem assim,
O mundo será mais humano!


24/11/2008 Tereza Neumann

domingo, 23 de novembro de 2008

SINTO VERGONHA DE MIM - RUI BARBOSA



MARAVILHOSOS RUI BARBOSA E ROLANDO BOLDRIN! RB

PAZ - WASHINGTON OLIVETTO



MARAVILHOSO COMERCIAL DE WASHINGTON OLIVETTO!

LIVROS DOS ESCRITORES SU ANGELOTE E MARCOS TOLEDO





Recebi os livros de dois amigos que amo. Os Escritores Su Angelote e Marcos César Toledo. Lerei e guardarei imensamente no coração.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A angustiante espera de ti




* by Silvia Mendonça

Desde que ouvi tua voz,
tão esperada,
em um momento em que não pude te escutar,
meu coração, de pequeno,
tomou forma de cadeado.
Só teu retorno-chave-blues poderia abrí-lo.

No entanto,
agonizei,
sem contrações,
ante o teu silêncio.

Entre vertigens,
passei o dia com a interrogação carimbada no rosto,
reticenciando as ruas,
vagando do cotidiano aos pontos finais,
e daí para casa.

Queria saber: quem roubou a hora?
O sol foi de encontro aos bueiros da noite;
a noite da ansiedade dos minutos que agora conto,
no sonho/sono que protesta por ti no cansaço de dentro.

Toxina de sequer saber a quantas andas:
se dormes, se sonhas, se amas, se gozas...

Quem me dera ter o controle da vida só para relaxar,
evitar a tristeza escondida nos poros,
encolhida nas veias,
clandestina nos olhos,
luz acesa.

Restas em mim entre o amor e o silêncio,
enquanto desejo que o telefone toque,
trazendo o poema que a noite fecundasse.

Porém, é tarde!
A cidade quieta, está quieta;
mantém seu silêncio em gelados trincos,
nos corações tensos e térreos,
dependurados na ferrugem,
no prego, da parede.

Ainda em pé, sonho.
Guardando na boca o incêndio que trago no peito,
para que não queime os meus seios,
antes do definitivo beijo -- beijo à distância,
sem música ou qualquer arranjo.

Choro tua ausência dentro dos tristes e melancólicos blues,
no verde da garrafa tinto de vinho.

Tola, costurei esta manhã o silêncio que tecestes
ao vazio que deixastes.

Bem feito!
Nada mais a fazer:
já que a noite é plena,
sem teu colo;
tirarei uma estrela para dançar.

Salve o delírio!

Na madrugada de plantão dormirei sobre as lembranças.
Se acordar zonza da mal lembrada sensatez,
talvez esqueça de eclodir.

Constato, de medo: ele não ligou!
Como era aquilo de chorar por dores mal calculadas?

Bem feito!
Da próxima vez, se esta houver, te atendo,
grito aos quatro ventos que tenho fome de ti,
da paixão/emoção,
tremor de terra que abala minha inerte vida
onde finquei meus meridianos, sem bússola.

De resto,
viver,
sem ti, sem o teu toque,
é o mais lento suicídio.

Ironia,
finda em consolação,
trespassada por dor angélica.

A noite esvai-se,
espetada no peito do relógio.

Vou com ela!

SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA - ZUMBI DOS PALMARES


O Quilombo dos Palmares (localizado na atual região de União dos Palmares, Alagoas) era uma comunidade auto-sustentável, um reino (ou república na visão de alguns) formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal e situava-se onde era o interior da Bahia, hoje estado de Alagoas. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.

Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar destas tentativas de aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte e poucos anos.

Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.

Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.

Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."

Zumbi é hoje, para determinados segmentos da população brasileira, um símbolo de resistência. Em 1995, a data de sua morte foi adotada como o dia da Consciência Negra. É também um dos nomes mais importantes da Capoeira[1].


Origem: Wikipédia - Enciclopédia livre

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O Canto Noturno de Nietzsche


(Assim falava Zaratustra é um dos textos mais polêmicos de Nietzsche. Zaratustra, o sem-Deus, o porta-voz da vida, o porta-voz do sofrimento, o porta-voz do nosso círculo, entoa este Canto Noturno, que apesar de não estar em versos, é citado pelo filósofo como exemplo de ditirambo no livro Ecce Homo, de 1888.)

É noite: falam mais alto, agora, todas as fontes borbulhantes.
E também a minha alma é uma fonte borbulhante.
É noite: somente agora despertam todos os cantos dos que amam.
E também a minha alma é o canto de alguém que ama.
Há qualquer coisa insaciada, insaciável, em mim; e quer erguer a voz.
Um anseio de amor, há em mim, que fala a própria linguagem do amor.
Eu sou luz; ah, fosse eu noite!
Mas esta é a minha solidão: que estou circundado de luz.
Ah, fosse eu escuro e noturno!
Como desejaria sugar os seios da luz!
E até vós desejaria abençoar, pequenos astros cintilantes e vagalumes, lá no alto! - e ser feliz com as vossas dádivas de luz.
Mas eu vivo na minha própria luz, sorvo de volta em mim as chamas que de mim rompem.
Não conheço a felicidade dos que recebem; e muitas vezes sonhei que roubar deve ser ventura ainda maior que receber.
É esta a minha pobreza: que minha mão nunca pára de dar presentes; é esta a minha inveja: que vejo olhos à espera e as noites iluminadas do anseio.
Ó desventura de todos os dadivosos! Ó obscurecimento do meu sol! Ó desejo de desejar! Ó fome insaciável na saciedade!
Eles recebem os meus presentes; mas tocarei ainda a sua alma?
Há um abismo entre dar e receber; e também o menor dos abismos precisa ser transposto.
Nasce uma fome da minha beleza: desejaria magoar aqueles que ilumino; desejaria roubar aqueles que presenteio: assim tenho fome de maldade.
Retirar a mão, quando já a outra mão se lhe estende; hesitar como a cachoeira, que ainda hesita ao precipitar-se: assim tenho fome de maldade.
Tal vingança medita minha plenitude, tal perfídia brota da minha solidão.
Minha ventura em dar extinguiu-se ao dar, minha virtude cansou-se de si mesma pela sua superabundância!
Quem sempre dá, corre o perigo de perder o pudor; quem sempre reparte, cria calos em suas mãos e coração, de tanto repartir.
Meus olhos não choram mais ante o pudor dos pedintes; demasiado endureceu minha mão, par sentir o tremor das mãos satisfeitas.
Para onde foram as lágrimas dos meus olhos e o frouxel do meu coração? Ó solidão de todos os dadivosos! Ó silêncio de todos os que espalham luz!
Muitos sóis gravitam nos espaços vazios: falam, com sua luz, a tudo o que é escuro - como silenciam.
Oh, essa é a hostilidade da luz por tudo o que é luminoso: implacável percorre ela sua órbita.
Injusto, no fundo do seu coração, com tudo o que é luminoso; frio para com os outros sóis - assim segue, cada sol, o seu próprio caminho.
Como uma tempestade, percorrem os sóis, velozmente, suas órbitas: esse é o seu curso.
Seguem, inexoráveis, a sua vontade: é essa a sua frieza.
Ó seres escuros, noturnos, somente vós criais o calor, haurindo-se dos corpos luminosos!
Somente vós bebeis o leite e o bálsamo dos seios de luz!
Ah, há gelo em volta de mim; queima-se minha mão tocando em gelo!
Ah, há uma sede, em mim, que almeja pela vossa sede!
É noite: ai de mim, que tenho de ser luz!
E sede do que é noturno. E solidão!
É noite: como uma nascente, rompe em mim, agora, o meu desejo - e pede-me que fale.
É noite: falam mais alto, agora, todas as fontes borbulhantes.
E também a minha alma é uma fonte borbulhante.
É noite: somente agora despertam todos os cantos dos que amam.
E também a minha alma é o canto de alguém que ama.
- Assim falava Zaratustra.

CONVITE



Escrituras Editora

e

Livraria Alpharrabio

convidam para o lançamento do livro



Crônicas de uma tara gentil



de

Vanessa Molnar

Sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

das 18h às 21h





Alpharrabio Livraria e Editora

Rua Eduardo Monteiro, 151 - Jardim Bela Vista - Santo André/SP

Telefone: (11) 4438-4358

terça-feira, 18 de novembro de 2008

DETH HAAK RECEBE O SECRETÁRIO GERAL DOS POETAS DEL MUNDO SR. ÁRIAS MANZO, EM NATAL/RN


TOVAR,DETH HAAK E ÁRIAS MANZO

AOS TEUS ENCANTOS


Olhei o mar
E vi o teu rosto,
Surpreendi-me e perdi-me
Em teus encantos,
Queria saber o teu nome
Para gravá-lo
Em meu coração
E como uma miragem,
Eu o vi,
Exposto naquele marzão.
No mar eu li o teu nome,
No mar eu li,
No mar li,
Marli...



18/11/2008 Tereza Neumann

domingo, 16 de novembro de 2008

OS EXTRATERRESTRES ESTÃO CHEGANDO!


Os terráqueos são uns presunçosos,
Em achar que são únicos no universo,
Com tantos planetas no espaço,
Só o planeta Terra é habitado?
Assim, como os tememos,
Eles temem serem localizados,
E aos poucos teem se mostrado.
O sinal deixaram em Santa Catarina,
Um círculo plantado,
Sem deixar nenhuma trilha.
Eles chegarão, não adianta esconder,
Perto de chegarem, já estão nos preparando...
Guardemos o coração,
Guardemos a emoção,
Saiba que nessa imensidão,
Não somos os únicos a viver,
Vida existe noutros planetas,
Certeza?
Um dia chega!


16/11/2008 Tereza Neumann

LÁGRIMAS DE PALHAÇO



Nos pés, rodas de patins,
Na cabeça, aura de querubins,
Palavreados infantis...
O circo todo arrumado,
Recebe o público convidado,
Mendigos, com suas calças de brim
Encardidas, enlameadas,
Mas, com cheiro de patchuli.
Nas costas, um saco de calhamaço,
De tanta utilidade, já perdeu a cor
Na lapela traz uma flor.
Tristes mendigos!
Imitadores de Carlitos,
Na boca, o riso de alegria,
Nos olhos, a melancolia
Platéia esfomeada,
Ganha pipoca de cortesia.
Risos, palmas,
O circo em total magia.
Enquanto a platéia sorri,
O palhaço sufoca as lágrimas,
Que querem cair...
Aplaudido de pé,
Como nunca imaginou,
Foi o dia, em que o palhaço chorou!



16/11/2008 Tereza Neumann

Balada Para Um Louco (viva Os Loucos Que Inventaram o Amor)


Saudade de Moacyr Franco!
Composição: Astor Piazzolla / Horácio Ferres

Num dia desses ou, numa noite dessas
você sai pela sua rua ou, pela sua cidade ou,
ou, sei lá, pela sua vida, quando de repente,
por detrás de uma árvore, apareço eu!!!

Mescla rara de penúltimo mendigo
e primeiro astronauta a pôr os pés em vênus.
Meia melancia na cabeça, uma grossa meia sola em cada pé,
as flôres da camisa desenhadas na própria pele
e uma bandeirinha de táxi livre em cada mão.

Ah! ah! ah! Você ri... você ri porquê só agora você me viu.
Mas eu flerto com os manequins,
o semáforo da esquina me abre três luzes celestes.
E as rosas da florista estão apaixonadas por mim, juro,
vem, vem, vamos passear. E assim meio dançando, quase voando eu
te ofereço uma bandeirinha e te digo:

Já sei que já não sou, passei, passou.
A lua nos espera nessa rua é só tentar.
E um coro de astronautas, de anjos e crianças
bailando ao meu redor, te chama:
vem voar.

Já sei que já não sou, passei, passou.
Eu venho das calçadas que o tempo não guardou.
E vendo-te tão triste, te pergunto: O que te falta?
...talvez chegar ao sol, pois eu te levarei.

Ah! Ah! Ah! Ah!

Louco, louco, louco! Foi o que me disseram
quando disse que te amei.
Mas naveguei as águas puras dos teus olhos
e com versos tão antigos, eu quebrei teu coração.

Ah! Ah! Ah! Ah!

Louco, louco, louco, louco, louco! Como um acróbata demente saltarei
dentro do abismo do teu beijo até sentir
que enlouqueçi teu coração, e de tão livre, chorarei.

Vem voar comigo querida minha,
entra na minha ilusão super-esporte,
vamos correr pelos telhados com uma andorinha no motor.
Ah! Ah! Ah!
Do Vietnã nos aplaudem: Viva! viva os loucos que inventaram o amor!
E um anjo, o soldado e uma criança repetem a ciranda
que eu já esqueci...
Vem, eu te ofereço a multidão, rostos brilhando, sorrisos brincando.
Que sou eu? sei lá, um... um tonto, um santo, ou um canto a meia voz.

Já sei que já não sou, nem sei quem sou.
Abraça essa ternura de louco que há em mim.
Derrete com teu beijo a pena de viver.
Angústias, nunca mais!!! Voar, enfim, voaaaarrr!!!

Ama-me como eu sou, passei, passou.
Sepulta os teus amores vamos fugir, buscar,
numa corrida louca o instante que passou,
em busca do que foi, voar, enfim, voaaaarrr!!!

Ah! Ah! Ah! Ah!...

Viva! viva os loucos!!! Viva! viva os loucos que inventaram o amor!
Viva! viva! viva!
...

sábado, 15 de novembro de 2008

NADA É POR ACASO


Preciso fazer esse comentário. Não posso deixar passar em branco. Algo está mudando no Brasil, e aí tem as mãos de Deus. 2008, é um ano histórico com a eleição de Barack Obama e coincidentemente, pelas mãos de Deus, foi ao ar em âmbito nacional, o seriado com seis capítulos de "Ó Paí Ó". O primeiro seriado, só com atores negros brasileiros, produzido pelo maior canal de TV do Brasil, "GLOBO". Isso é o começo de uma nova virada (assim eu espero). Bem vindo Barack Obama e bemvindos os atores negros maravilhosos da Bahia e do Brasil!

Aí, de pé, eu aplaudo a Globo! (coisa rara)


15/11/2008 Tereza Neumann

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

ADVERSIDADE À DIVERSIDADE


MUNDO DE DISCRIMINAÇÕES INJUSTAS E RADICAIS,
CONTRA NEGROS, FEIOS, POBRES E HOMOSSEXUAIS,
ELES CHAMAM DE MINORIA, SÓ POR SEREM DESIGUAIS.
COMO PODE ESSA GENTE,
DE UMA MENTE DOENTIA E INCOERENTE,
ACHAR QUE ESSAS PESSOAS,
NASCERAM POR SUA VONTADE, DIFERENTES?
SER ASSIM É POR DIREITO,
NÃO PODEM MUDAR O QUE JÁ ESTÁ FEITO.
É TÃO FÁCIL DISCRIMINAR,
DÍFICIL É PRA QUEM PASSA A DOR DO PRECONCEITO.
DEUS FEZ ESSE MUNDO, COM TANTAS DIFERENÇAS...
HOMENS E MULHERES,
BRANCOS E PRETOS,
FEIOS E BONITOS,
HETEROS E HOMOS,
POBRES E RICOS,
É ESSA DIVERSIDADE,
QUE TORNA O MUNDO MAIS BONITO.
IMAGINEM, SE AS DIFERENÇAS,
FOSSEM TRATADAS COM IGUALDADE,
DE CERTO QUE TERÍAMOS,
PAZ NA HUMANIDADE.


20/05/2006 TEREZA NEUMANN

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

SOU FÃ INCONDICIONAL DA POETISA DELASNIEVE DASPET, PEÇO LICENÇA PARA PUBLICAR A SUA ESTADIA NA FLIPORTO/2008


POETAS DEL MUNDO:
ARAILDA DE UBERABA - MG
DIVA PAVESI - EMBAIXADORA DA FRANÇA
DELASNIEVE DASPET E VILMA CUNHA - DE ARAXÁ-MG
LADEIAM O ESCRITOR AFFONSO ROMANO DE SANT`ANNA

ESPLENDOR DA LUA


O vento traz
A brisa da noite,
O meu caminhar lento,
Recebe da brisa um leve açoite.
As flores esbeltas
Em teu galho movimentam-se,
E o esplendor da lua,
Mostra o teu contento.
Salve, oh sacro-santa,
Linda e surreal,
Que ilumina a vida,
Do alto do teu pedestal.
O mar te saúda
Oh, farol da noite,
As ondas dando-te adeus,
Recebem de volta
O raio de prata,
Do carinho teu.



11/11/2008 Tereza Neumann

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Silvia Mendonça disse...
Olá Tê,
Passei para conhecer o teu espaço e te deixar um abraço. Sim, vamos dançar. Escolha a música,querida. Gosto, pelo visto, tens de sobra. Será um prazer acompanhar-te, na arte de amar; na arte que representa, amada letra, amada arte... mulher amada.
Beijos da Silvia

10 de Novembro de 2008 12:36

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

20 DÓLARES - INACREDITÁVEL

BORISKA-O GAROTO ÍNDIGO


PRESTEM A ATENCAO COMO ELE TAMBEM FALA EM 2009, COMO SENDO 2000, ESSA DEFASAGEM NO CALENDARIO E ADMITIDA POR TODOS OS ESTUDIOSOS DO TEMPO, CALENDARIO, QUE O ANO CONSIDERADO 2000, NA REALIDADE ESTARIA 9 ANOS A FRENTE EPORTANDO 2000 SERA EM 2009.







1 de Junho de 2008


Boriska : Lemúria & Vida Eterna




Boris Kipriyanovich, ou Boriska, hoje [2008] um adolescente, há anos vem aparecendo em jornais, revistas e documentários do mundo inteiro. Ele é considerado uma dos mais destacado seres humanos de uma nova geração que já amplamente conhecida como indigo-children, dotados de faculdades especiais, como um alto grau de inteligência e surpreendentes conhecimentos sobre o Universo, extraterrestres, o passado arcaico DA Terra, mistérios DA antiguidade e futuro do planeta.


Boriska nasceu em 11 de Janeiro de 1996 e desde OS quatro anos mora na cidade de Zhirinovsk DA região Volgograd, Rússia. Ele costuma visitar uma local próximo à sua cidade, a montanha Medvedetskaya Gryada, considerada 'zona anômala'. Ali, o garoto encontra o ambiente ideal para o que ele chama de reposição de suas energias.


Seus pais, gentis, educados e hospitaleiros, ficam preocupados com OS fascinantes talentos do filho. Eles temem que Boriska tenha dificuldades de convívio social quando se tornar um adulto.Sua mãe conta que o menino conseguia sustentar a própria cabeça com apenas 15 dias de vida. Começou a falar aos quatro meses e com um ano e meio já lia OS jornais. Aos dois anos, no jardim de infância, OS professores perceberam que ele era diferente: aprendia tudo rapidamente e tinha uma memória extraordinária.


Mais ainda, Boriska, Boriska mostrava conhecimentos que não eram adquiridos na escola, sobre outros mundos, planetas desconhecidos. Sua mãe conta: 'Muitas vezes ele se senta em posição de lótus e começa a falar detalhadamente sobre o planeta Marte, sistemas planetários e outras civilizações'. O espaço cósmico é uma dos temas favoritos de Boriska. Afirma que viveu em Marte e diz que o planeta é habitado, embora tenha, já uma vez, perdido sua atmosfera depois de uma enorme catástrofe. Hoje, segundo o indigo-boy, OS marcianos vivem em cidades subterrâneas.


Lembrando uma vida passada, Boriska afirma que costumava visitar a Terra pilotando uma nave espacial. Naquele tempo, a Terra era dominada pela civilização Lemuriana cujo declínio, que ele testemunhou e foi causado pela degradação espiritual daquela Humanidade. A mãe deu a ele o Whom We Are Originated From [mais ou menos traduzível como De Quem Nós Fomos Originados], de Ernest Muldashev, ele ficou muito entusiasmado com as descrições dos Lemurianos, as imagens dos templos tibetanos e passou muitas horas falando com OS pais sobre a Lemúria, seu povo, sua cultura. Segundo Boriska, OS lemurianos dominaram a Terra a 70 mil anos e eram gigantes de 9 metros de altura. Perguntado sobre como sabia tais coisas, respondeu: 'Eu me lembro, eu vi'.


Sobre um segundo livro de Ernest Muldashev, In Search of the City of Gods [Em Busca DA Cidade dos Deuses], mais uma vez olhando as figuras, comentava sobre as pirâmides, OS santuários e revelou: 'As pessoas não vão encontar OS conhecimentos antigos embaixo DA Grande Pirâmide de Quéops [Egito]. Esse conhecimento está oculto no subterrâneo de uma outra pirâmide que ainda não foi descoberta e acrescentou: 'A Humanidade vai se surpreender e até mudar quando conseguirem abrir a Esfinge; há um mecanismo de abertura em algum lugar atrás de uma orelha, não me lembro exatamente onde'.


Boriska também adverte sobre uma alteração dos pólos magnéticos DA Terra que, em breve, causará duas catástrofes: uma em 2009; outra em 2013. Poucas pessoas sobreviverão; e fala sobre a morte: 'Não, eu não tenho medo DA morte porque nós vivemos eternamente. Houve uma catástrofe em Marte, onde eu vivia. Pessoas ainda vivem lá. Houve uma guerra nuclear e tudo virou cinza. Mas eles construíram abrigos e criaram novas armas. Os marcianos, em geral, [não se sabe o quê ele quer dizer com 'em geral'], respiram dióxido de carbono. Se viajassem para outro planeta [como a Terra] teriam de se manter vivos usando respiradouros adequados' [standing next to pipes and breathing in fumes].


Perguntaram, [tolamente] a ele:'Se você é de Marte, você precisa de dióxido de carbono? Resposta: 'Se eu estou neste corpo [terreno] eu respiro oxigênio' [o quê é óbvio! No contexto...]. Mas você sabe, isso causa envelhecimento'. Especialistas perguntaram ao jovem por quê naves DA Terra freqüentemente quebram ou são desativadas quando se aproximam de Marte. Ele explicou: 'Os marcianos transmitem sinais especiais que danificam naves, estações e/ou sondas que emitem radiações'. Boriska tem dificuldades com escolas. Fez uma entrevista e foi colocado no segundo grau porém logo quiseram livrar-se dele: constantemente interrompia OS professores apontando-lhes erros. Agora ele estuda com um professor particular.


FONTE: Boriska, boy from Mars, says that all humans live eternally

LINK RELACIONADO: BORISKA: O MENINO QUE VEIO DE MARTE

POEMA À NATUREZA


Sou filho da terra
Minha raiz é o mato,
Só ando descalço,
Não calço chinelo ou sapato.
Acostumado a dormir
Com as estrelas,
Sentindo a brisa da noite,
Acarinhar a minha face,
Durmo e sonho querendo,
Que braços amorosos
Me abracem.
Bebo a água da chuva
Canto o cantar dos passarinhos,
E quando o dia amanhece,
Fazem coro, não canto sozinho.
Clamo pela natureza,
Porque sou filho da terra,
Viver com ela, me faz verdadeiro,
Não é preciso disfarce.
Minha face não tem outro rosto,
Meu rosto não tem outra face.


06/11/2008 Tereza Neumann

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

POESIA PARA A INSENSIBILIDADE DOS HOMENS DO PODER



É TRISTE, MAS A VERDADE TEM QUE SER DITA.

Cadê os homens do mundo?
Cadê a sensibilidade humana?
A frieza exterminou...
Quem não enxerga a Etiópia?
É cego ou tem miopia?
Quantas crianças mortas,
Subnutridas, sem alimentar-se,
Dia após dia!
África excluída,
Por causa da cor.
Nem as crianças subsistem
Por falta de amor.
A vida miserável
Desses infelizes,
Revela a inconsciência
E o desmazêlo
De quem governa o mundo
Por inteiro.
É triste olhar
Tantos pequeninos ao desprezo,
Jogados por aí,
Com sede e com fome,
Embaixo desse céu azul,
Tendo a carcaça disputada,
Pelos urubús...


05/11/2008 Tereza Neumann