domingo, 31 de agosto de 2008

MARAVILHOSA POETISA - DELASNIEVE DASPET


Sinfonia No. 4

Delasnieve Daspet


Sozinha.
Ouço o concerto no. 4.
Beethoven.
Cada nota
Tem o frêmito da paixão
Que nos une.

As mãos - que envolvem - no piano!
Os acordes do violino.
Toda a orquestra e
Nossa respiração
Falam de amor e prazer!

Ainda é noite.
Corpos em movimento.
Numa sinfonia silente.

O piano e violino
Céleres agora,
Tudo explode em coros
Nas tuas mão de maestro.

Uma corrida louca.
Sons se confundem.
Tudo é música.
A explosão.
O gozo.
A luz.
Os movimentos que faltam.

Ah! não tem como parar.
Atento!
Movement finale.
Maestoso!
Appassionato!
Me dás todo o prazer,
Dos encontros fugazes!
Pétalas brancas de sonhos
Traduzidas em saudades.

Não páro de lembrar-te.
Não consigo.
Teu cheiro me toma.
Tu me abrasas.
Me derramo,
Liquifeita,
Uma massa disforme,
Que moldas a teu bel-prazer!

Por isso estamos aqui.
Continuas o mesmo solitário.
E eu - a mesma mulher...
Cá entre nós:
Ainda somos nós dois!

Por isso voltei...
Não posso calar o
Que teima em viver!
**DD_12/03/2001_São Paulo SP.

ARLEENE RIVERA - POETISA DE PORTO RICO


Dancing My Fears Away

I’ll dance when I want to
I’ll dance what I feel
I’ll dance until the night is done
Until dusk almost here.

Dancing helps me laugh
Dancing helps me cry
Dancing helps me everyday
To get by and by.

It expresses my sadness
It expresses my fears
It expresses all my highest emotions
It helps helps me let go of my cares.

I’ll dance when I want to
I’ll dance what I feel
I’ll dance until the night is done
Until dusk almost here.



Dança dos Meus Medos Longe

Dançarei quando quero a
Dançarei o que sinto
Dançarei até que a noite seja feita
Até crepúsculo quase aqui.

Dança ajuda-me a rir
Dança ajuda-me a gritar
Dança ajuda-me diário
Virar-se e por.

Ela exprime a minha tristeza
Ela exprime os meus medos
Ela exprime todas as minhas emoções mais altas
Ela ajuda-me deixado vão dos meus cuidados.

Dançarei quando quero
Dançarei o que sinto
Dançarei até que a noite seja feita
Até crepúsculo quase aqui.

sábado, 30 de agosto de 2008

MÃE DA SECA - MICROCONTO






Vai, menina, vai... Pega a sua trouxa de roupa e vai com a moça. Não chore! Nem lágrimas tem...não quero despedida. Só quero que seja feliz na vida. Essa vida aqui, só pra mim e seu pai, amanhã vou despachar os seus onze irmãos...
Estude, pra me escrever cartas. Peço a professora Elisa que leia pra mim.
Apertando o peito, para não demonstrar nenhum sentimento, as duas almas (de mãe e filha) choraram todos os prantos imagináveis de um mundo sofrido e sem sentido. Dava pra regar todas as plantações de um mundo sem água.
Tórrida seca, que obriga os pais, separarem-se dos filhos...
O fogo a lenha, era a sua distração. Esquecia a vida e os pensamentos ruins. A esperança, as vezes, trazia boas notícias, que depois virava decepção. O clima mudou. O céu ficou cinzento e Dona Maria gritava:
- Vai chover, Basílio, vai chover! Depois tudo se transformava na natureza. O sol acabava seu passeio e voltava para sufocar a terra. O povo entristecia...
Um dia, sob o sol que maltratava e tirava do corpo, o suor, a água que restava, o velho Apolidório, o carteiro, trazia-lhe uma carta. Ela correu pela pradaria até alcançar a escola. Professora Elisa leu para ela:
- Mãe, quando cheguei na cidade, me assustei com tanta gente! Aqui tem Igreja, vou sempre rezar e pedir por vocês. Parece que o sol daqui é menos abrasador. Estou estudando, conhecendo livros... e as máquinas esquesitas que andam...chamam-nas de carro. A noite eu converso com o luar, espero que a senhora veja daí, o que a gente conversa de cá. Sinto saudades da Na, do Né, do Zé, do Mane...de todos...da Flor...Falar na Flor, vou mandar uma flor para ela, que nunca viu uma...a mais bonita daqui. Uma formosura. Já choveu aí? Aqui chove de vez em quando...ah, mãe! Eu vi o mar! Acho que não tem água aí, por que ta todinha aqui, naquele marzão! E é azul...despeço-me agora.
Dona Maria voltou pra casa pensativa. Que raios de mar é esse, que engole toda a água e nos deixa na seca?
O chão árido nos pés de Dona Maria, rachava ainda mais, a proporção em que ela pisava. O seu coração fechado, abriu-se de dor, ao lembrar de Tácia. Anastácia, seu pedaço que se foi e deixou também seca a sua alma.

Tereza Neumann

LIVRO DO POETA E ESCRITOR VALDECK ALMEIDA DE JESUS


MEMORIAL DO INFERNO
A SAGA DA FAMILIA ALMEIDA NO JARDIM DO EDEN
Autor: JESUS, VALDECK ALMEIDA DE
Editora: GIZ EDITORIAL
Assunto: BIOGRAFIAS, DIARIOS, MEMORIAS & CORRESPONDENCIAS


Você encontra na Livraria Cultura

www.livrariacultura.com.br

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

ERÓTIKA - LIVRO DA POETISA SU ANGELOTE


ERÓTIKA

Código: 978-85-366-1187-7
Su Angelote - Scortecci Editora - Poesia - 14 x 21 cm - 2008 - 156 páginas
R$ 25,00






Detalhes
Gênero: Poesia



ERÓTIKA é um livro de poemas e poesias escritos nos meus dias conturbados e/ou alegres.
Publicar ERÓTIKA é confrontar-se com velhos padrões familiares, é se desnudar publicamente e não temer as críticas nem os falatórios familiares, como se diz aqui no Nordeste.
No meu Prefácio, mostro a mulher que sou, uma mulher em busca da harmonia, mas também ousada, vivendo nos seus poemas, as ficções de múltiplas caras.
ERÓTIKA, mostra a mulher carente, amada, vivida, sensata, mas também mostra a mulher ousada, nem um pouco pudica, e extremamente despojada.
O que eu espero com o livro, é passar para todas as mulheres, a ousadia de nunca guardar o que sente, sempre pôr pra fora todo sentimento que nos repudiam ou nos engrandecem, nos fazendo “mulheres” cheias de preconceitos ou cheias de vontade de viver, com sentimentos tão lindos guardados sob travesseiros, onde a realidade nos faz acordar a cada dia que nasce.
Guardadas as devidas proporções, onde também faço poemas para quem amo, ERÓTIKA, é um livro para quem é amante, amante da vida, da noite, do luar e das estrelas.

www.livrariadalua.com.br

www.asabeca.com.br

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

CAMINHO SEM PERNAS E VÔO SEM ASAS - POEMA INÉDITO


Sou poeta,

Caminho sem pernas

E vôo sem asas,

Alegro-me com o abstrato,

Entristeço-me com o concreto,

Escrevo sobre o feio e o bonito,

Sobre mazelas e sobre festas...

O mundo é assim,

É choro e riso,

É sonho e real,

É circo e teatro,

É diferente e é igual.

Sou poeta,

Registro a imagem,

Pinto a tristeza,

Como o outono

Desfolha as árvores.



28/08/2008 Tereza Neumann

O BELO TEM QUE SER DIVULGADO


[ DESA ] CONSELHOS...
Delasnieve Daspet


Finalmente posso te escrever
Impossível - antes.
Agora - ao meu lado a Misha. Minha poodle.
E o amor incondicional que ela me dedica .
O afeto eterno. Imorredouro. Sem cobranças,
Apenas um afago.
Seu pelo branquinho...como flocos de algodão
É quem me faz pensar no que temos no dia dia.

Pedes desculpas...
Porque?
Tudo acontece na hora certa.Não te desculpes.
Só falamos quando é chegada a hora.
Quando estamos prontos.
Preparados.
Tu ainda não estas!
Só isso!

Bem sei do que falas!
Já vivenciei.
Não se passa incólume por meio centenário!
Não é possível nos libertarmos assim de um amor.
Não como se fora algo inútil. Um apêndice,
Que se corta e se joga fora.

Não tem como!
Esta dentro de ti.
Sei de tuas razões.
Sei de teu pejo!
De tua vergonha...
Mais fácil falar sem olhar.
Mais fácil confessar num poema!
Apenas um nome...
Uma referência,
Ainda que distante!

Pois tenho razão de contar assim.
Conto em versos.
Ninguém entende.
Só o tremular das árvores,
O murmurar dolente do vento,
O beija flor da roseira,
A rosa malva do jardim!
E o sabiá laranjeira que só canta p`ra mim!

Fale - amiga!
Fale-me de tuas dores.
Não sou nada,
Mas posso fazer-me só ouvidos.
Te ouço.
Me ouço também!

Ouve!
Imagine-me como um quarto fechado,
Sem janelas,
Apenas uma portinhola.
Entra.
Grita.
Fala.
Chora.
É a dualidade de tua alma poeta
Quem te fala!

Não tem como fugirmos de nós mesmos!
Isto costuma custar caro!
E um dia te cobrarás...
E a insatisfação da derrota
Será a tua companheira!

Lembre-te: - nem filhos mudam isso!
Não temas.
Não te acanhes.
Dê-se a oportunidade.
Vá! Libere a andorinha
Que carregas n'alma!
Cante teus poemas.
A hora é chegada!
Chore tuas lágrimas!
Perfuma tuas lembranças!
Abra tua caixinha de saudades,
Deixe que elas se evaporem no ar
E que retornem a ti em sorrisos!

Mas, vá!
O teu sol brilha lindo,
A tua lua te chama!
Acompanhe o vento sul,
E retornes com o brilho da manhã!
Vá em busca de teus sonhos,
Não olhes para traz:
Seja feliz!
**DD _17/03/2.001_Campo Grande MS

terça-feira, 26 de agosto de 2008

BIS AO POETA


TANTAS LEMBRANÇAS




DELASNIEVE DASPET





Ah! Sinto saudades de
Tantas lembranças!
As horas que se fazem eternas
Já não machucam!

Apesar de tudo
Ainda quero!
Nunca deixei de esperar
O multifaceado,
O espirito amigo,
Aquele que minh'alma quer saber!

Te fazes tão presente em mim,
Que revive-lo é como um acalanto!
E te canto - o canto de minhas entranhas,
Pois emprenhei-me de ti!

Sim! Ainda espero...
Sentada na areia da praia deserta,
No cair da noite...

Fico a olhar o mar agitado,
Com grandes ondas,
Que humildes - desfeitas -
beijam meus pés!

E uma lágrima furtiva,
Salgada,
Feita de espumas,
Desliza pela minha face,
Beija o chão,
e se esconde no seio do mar!

E esta saudade - que é tão minha,
De minhas entranhas,
Não divido...
Não dou à ninguem!

Somos nós -
Ondas desfeitas,
Espumas salgadas,
....Nada além!
*******************
11,00hs de 30 de janeiro de 2.001
em Campo Grande - MS.

Art by Maria Luna

MEU POEMA SANDÁLIAS DE JESUS, COM LOCUÇÃO DE MEU IRMÃO, JULIO CÉSAR

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

MAIS UM LINDO POEMA DA POETISA DELASNIEVE DASPET


O tempo, Inexorável, Nada Me Diz...
Delasnieve Daspet


( Já vai mais um dia do ano! )
Espanto-me com o tempo.
A realidade cai em meus ombros,
Acordo de um sono profundo.

Deus! Como não percebi?!
Já se passaram os anos e eu não vi!
Já vivi mais da metade de minha vida,
O meu tempo na terra já se esvai!

Não me dei conta e perdi-me com tantas coisas
Sem importância...
Não parei para observar que o tempo não volta!

Que me resta além do que pus fora com
Intransigência, intolerância, ilusões, desamor,
arrogancia até? O que me resta?!

Com muita sorte terei pela frente no máximo
Uma década de vida útil, saúde para realizar
As coisas simples da vida!

Cinquenta e tantos espartanos anos...
O que eu sei?! Nada!
Só sei que estou viva agora!
Sim estou.. pulsam minhas veias,
O sangue acelerado anda por todo corpo,
E os sentimentos, a emoção, o sentir,
Respiram em mim!


Estou viva ainda ou é apenas um espectro quem escreve?
Estou viva,choro, aspiro, respiro, canso, sonho,
Desejo, amo e odeio...
O vento ondula e lambe o suor que escorre de
Minha pele, com suavidade.
Desperta, estou!

E amanhã?!
Amanhã sentirei estes mesmos sabores e odores?
Não sei... o tempo, inexorável, nada me diz...
Sofro... Lamento...
Acabo de descobrir a fugacidade da vida,
E tanto escorreu-me pelos dedos...

O que deixei para depois?!
Será que ainda dá tempo
De te dizer que te quero bem?!
Ou será que meu depois não existirá?!

Agora que tudo pode ser tão agradável
Começa a findar...
Chegou a maturidade - o melhor momento
Já passou!

Grama crescendo, uma flor se abrindo, a chuva que cai,
Cabelos molhados, roupa colada ao corpo,
Misha sorrindo, sabiá laranjeira no quintal,
Ararinha que passa voando,
A melodia que se perde no éter,
Tu - amigo querido,
Teu sorriso - minha criança amada,
São as coisas mais simples e verdadeiras
Que encontrei ...

O tempo...
Já tão curto não me oferece segunda época.

22.17 horas - 03.01.05
Campo Grande MS

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=101489&cat=Poesias

domingo, 24 de agosto de 2008

OS OLHOS DOS JAPONESES...


Os japoneses (os 100%!!!!!!) lêem o que não lemos.....

Aqui está a razão pela qual os japoneses têm olhos
diferentes!



Tente ler o texto da imagem abaixo.

DÊ SÓ UMA OLHADA:





Caso não consiga perceber nada, tente lê-lo fazendo de olhos puxadinhos.


(puxe a pele do lado exterior dos olhos!)


Agora você compreende porque os japoneses têm os olhos assim...

POETA E JORNALISTA INDIANO ME MANDOU ESTA POESIA - SUNEEL PANCHBHAI



SUNEEL PANCHBHAI
Data: 8/24/2008 [3 horas atrás]
You're Beautiful


She’s a beautiful landscape for my eyes to gaze upon
A painting of beauty, delighting my mind and senses
She’s so perfectly conducted as a simple angels song
So soothingly through my lips, to my hearts entrance.

She’s the essence of pure beauty in my eyes presence
Rare as the rose in winter, in it’s most beautiful form
She’s beautiful as the sea, my loving heart sails upon
Sheltering me deeply with her love through the storm.

She’s my constellation, The beauty behind my nights
And the candle, igniting my hearts passionate desires
I see her true beauty, that only few could ever realize
In her precious eyes, I see beauty which God inspires.

She’s beautiful as the clouds shattered across the sky
And her tender lips has the sweetest taste as red wine
She’s the angel whom protects my heart and my soul
It’s in her angelic sweetness, I found a love so divine.



SUNEEL PANCHBHAI
Dados: 8/24/2008 [3 horas atrás]
Você é Bela


Ela é uma bela paisagem dos meus olhos para fitar
Uma pintura de beleza, encantando a minha mente e sentidos
Ela é tão perfeitamente conduzida como uma canção de anjos simples
Tão de maneira calmante pelos meus lábios, à minha entrada de corações.

Ela é a essência da beleza pura na minha presença de olhos
Raro como aumentar no Inverno, em ele é a forma mais bela
Ela é bela como o mar, as minhas velas de coração de carinho sobre
Proteger de mim profundamente com o seu amor pela tempestade.

Ela é a minha constelação, a beleza atrás das minhas noites
E a vela, acendendo os meus corações desejos apaixonados
Vejo a sua beleza verdadeira, isto só poucos podem realizar alguma vez
Nos seus olhos preciosos, vejo a beleza que o Deus inspira.

Ela é bela como as nuvens quebradas através do céu
E os seus lábios sensíveis têm o gosto mais doce como vinho vermelho
Ela é o anjo que protege o meu coração e a minha alma
Ela está na sua doçura angélica, encontrei um amor tão divino.

ANTOLOGIA DELICATTA III

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

SONÊTO AO COTIDIANO


NÃO É PRECISO TER MUITO DINHEIRO
PARA ALIMENTAR A ALMA DE FELICIDADE
SÓ É PRECISO UM LUGAR ROTINEIRO
PARA A ALMA SORVER AS BELEZAS DA CIDADE

SENTADO,EM SILÊNCIO, OUVINDO O COTIDIANO
SE PERDER NO TEMPO, SEM CUMPRIR HORÁRIO
OUVIR BEM DISTANTE A MÚSICA DE UM PIANO
ENCHER O CORAÇÃO COM O IMAGINÁRIO

MELHOR NÃO TEM, QUE OBSERVAR O TEMPO
COM A CALMA DO MUNDO,SE ENTREGAR A TANTO
NÃO DEIXAR QUE AS PEQUENAS COISAS VOEM COM O VENTO

ME REGOZIJO EM OLHAR A ARTE DA VIDA
FÁBRICA GRATUITA DE SONHOS TÃO BELOS
LIDAS EM SONÊTOS, COMO SE VISTA DO ALTO,COMPLETAMENTE LINDA


12/05/2006 TEREZA NEUMANN

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

CAVALGO EM TEU CORPO


Toco tuas mãos,

Fito teus olhos,

Cavalgo em teu corpo,

Até a chegada do gozo.

Nas entrelinhas do poema,

Descrevo o céu

Pra onde viajamos...

Em caminhos ambíguos,

Por onde passamos,

Sem velocidade,

Sem tempo de paragem,

Só com a sensação de paz...

LEITORES DO MEU BLOG

Gostaria que vocês comentassem o que vocês acham do meu blog, pois assim vou procurar melhorá-lo. Ficarei contente com críticas construtivas. As críticas podem ser postadas em meu email: neumann54@hotmail.com

Obrigada à todos.

Tereza Neumann

MAIS UM LANÇAMENTO DA EDITORA ANDROSS


A Editora Andross, acaba de lançar no mercado o livro Caminhos do Medo, com histórias de terror, suspense e sobrenaturais. Tenho um conto chamado O Donzelo da Abadia.

Você encontra na Livraria Cultura

Site: www.livrariacultura.com.br

CASAMENTO LÉSBICO




Casamento Gay das atrizes Portia de Rossi e Ellen Degeners


PortugalGay.pt

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

VIA-LÁCTEA Belíssima poesia do Grande Poeta Olavo Bilac


XIII

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".

CRIME NA INTERNET


Sugiro que repassem para todos os seus amigos, para que se mantenham informados que a era do clones , agressores, caluniadores e difamadores, está começando a acabar.

Internet: talvez você cometa crimes sem saber!
A rede já foi apontada como um espaço com total liberdade de expressão, mas as infrações digitais estão aí e a Justiça agora pune quem age de má-fé

A internet é fonte quase inesgotável de informações. Infelizmente, toda essa liberdade de expressão mais a possibilidade de anonimato configuram um cenário e tanto para a ocorrência de crimes digitais. Dos quais, inclusive, às vezes nem nos damos conta de estar cometendo. Pode acontecer na troca de e-mail, no acesso a redes de relacionamentos (como Orkut) ou em comentários em chats e blogs. Então, cuidado! Na próxima vez que pensar em fazer algo comprometedor, confira o que ensinam as advogadas Cristina Peck e Cristina Sleiman, especialistas em Direito Digital.

INFRAÇÃO - Falar num chat, blog ou comunidade que alguém deve se matar ou sugerir como fazê-lo
CRIME - Instigação ou auxílio ao suicídio


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>> Prisão e multa para os criminosos


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INFRAÇÃO - Afirmar em chat que alguém cometeu algum crime
CRIME - Calúnia

INFRAÇÃO - Encaminhar um boato eletrônico para várias pessoas
CRIME - Difamação

INFRAÇÃO - Enviar e-mail para alguém, xingando-a (gorda, feia, desonesta...)
CRIME - Injúria

INFRAÇÃO - Enviar e-mail dizendo que vai fazer algo contra a pessoa
CRIME - Ameaça

INFRAÇÃO - Repassar e-mail com informação considerada confidencial
CRIME - Divulgação de segredo

INFRAÇÃO - Enviar vírus em e-mail que destrua equipamento ou conteúdo
CRIME - Dano

INFRAÇÃO - Copiar conteúdo para blog e não mencionar a fonte e baixar MP3 que não tenha controle
CRIME - Violação ao direito autoral

INFRAÇÃO - Criar uma comunidade on-line (no Orkut, por exemplo) que fale sobre religiões e seus praticantes
CRIME - Escárnio por motivo de religião

INFRAÇÃO - Adotar foto com gestos obscenos em comunidade on-line
CRIME - Ato obsceno

INFRAÇÃO - Criar comunidade dizendo "quando era criança, roubei a loja tal…"
CRIME - Incitação ao crime

INFRAÇÃO - Criar comunidade para ensinar como fazer "um gato"
CRIME - Apologia de crime ou criminoso

INFRAÇÃO - Fazer cadastro com nome falso em uma loja virtual
CRIME - Falsa identidade

INFRAÇÃO - Falar num chat que alguém é isso ou aquilo por sua cor
CRIME - Preconceito ou discriminação de raça, cor, etnia etc

INFRAÇÃO - Usar logomarca de empresa em link na página pessoal ou em comunidade, sem autorização do titular – no todo ou em parte ou imitá-la de modo que possa induzir a confusão
CRIME - Crime contra a propriedade industrial

INFRAÇÃO - Usar cópia de software sem ter a licença
CRIME - Crimes contra propriedade intelectual, pirataria

Fonte: Boas Práticas Legais no Uso da Tecnologia Dentro da Sala de Aula – Patrícia Peck Pinheiro Advogados (www.pppadvogados.com.br)





Autor: Glau Gasparetto – glau.gasparetto@abril.com.br

Data publicação: 12:20:00 06/03/2008


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domingo, 17 de agosto de 2008

ELA ELUCIDA-ME Com carinho para Elisa Lucinda


MEU CONFRONTO COM AS MAZELAS,
DO MEU DIA A DIA,
SÓ SUPERO, QUANDO VIAJO EM TUAS POESIAS.
ESSÊNCIA LINDA,
ELA É LINDA,
LUCINDA...
LUZ CINTILA DA TUA MENTE,
LUZ CÍCLICA, VENTO CICIO,
LUZ INFINDA,
LUCINDA...
FRUTÍFERO ÍNTIMO,
INFORMA-ME TUDO DO INFINITO,
GERA EM MEU SER, A MAIOR ONISCIÊNCIA,
QUE SÓ DEUS PODE SABER.
ELA ISA(LA) LUZ EM CIMA,
NO PEITO ISALA O AMOR,
SINTO-ME NAVEGAR,
POR UM MAR SOLITÁRIO,
ONDE A CALMA VOU ENCONTRAR,
EM TEU PORTO LITERÁRIO.
NAVEGO PELAS BRUMAS DO TEU IMAGINÁRIO
E ENCANTO-ME COM TEUS CONTOS SOBRE O AMOR,
CAVALGO PELO REAL CONFLITÁRIO,
QUE RECRUEDESCE DO TEU ÍNTIMO SER.
ELA É LUA,
ELA É SOL,
ELA É LUZ,
ELA É DIVINA,
ELA É LUCINDA!



27/08/06 TEREZA NEUMANN

HOMENAGEM AO GRANDE DORIVAL CAYMMI QUE NOS DEIXOU NO SÁBADO(16/08/08)AOS 94 ANOS



RIO - "E assim adormece esse homem/Que nunca precisa dormir pra sonhar/Porque não há sonho mais lindo do que sua terra." Com esses versos, da música João Valentão, o compositor Dorival Caymmi foi sepultado, no Rio. O trecho foi lido por Dori Caymmi, seu filho mais velho, que chegou pela manhã dos Estados Unidos, onde mora, para se despedir do pai. Cerca de 200 pessoas, entre familiares, fãs e amigos seguiram o cortejo pelo Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul da cidade.

Estado de São Paulo

sábado, 16 de agosto de 2008

INHAMBUPE, TERRA QUERIDA



Terra Natal...
Terra que me viu menina,
nos arredores de suas praças e jardins.
Quanto tempo de separação!
Mas a minha infância,
ainda dorme dentro de mim.
Parti, despedi-me de você
e como chorei na partida!
Ah, terra bonita!
Com seu verde das matas,
e o seu céu azul...
A maturidade, não ganhei,
em suas cercanias,
mais minha meninice,
você testemunhou!


18/05/2007 Tereza Neumann

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

CONCRETA INFÂNCIA, AGORA ABSTRATA


NA INFÂNCIA, ACORDAVA-ME, COM OS PASSARINHOS...SENTAVA-ME SOBRE A SOLEIRA DA PORTA, A OBSERVAR O NASCIMENTO DA MANHÃ. A NÉVOA DEIXAVA A CIDADE INVISÍVEL E O BEM-TE-VI COM O SEU CANTAR INESQUECÍVEL, POUSAVA SOBRE A ÁRVORE AINDA ADORMECIDA. ALGUNS PASSOS QUEBRANTAVAM O SOSSÊGO E O ZÉ PRETINHO, EM SEU BURRICO, DISTRIBUIA O LEITE NA VIZINHANÇA, ENQUANTO A NÉVOA TRANSPARECIA A SUA INVISIBILIDADE. EU, CONTEMPLAVA A CHEGADA DO SOL, DEPOIS DA AURORA PRENUNCIÁ-LO. E A MANHÃ DESPERTAVA MACIÇA, COMO UMA PINTURA BONITA, QUE NENHUM DINHEIRO ERA CAPAZ DE COMPRÁ-LA.
AQUELA BELEZA HIPNOTIZAVA-ME, QUE NEM A VONTADE DO DESJEJUM ME INCOMODAVA. ERA O CAFÉ DA VOVÓ, GOSTOSO, COM O SEU AROMA, ANUNCIANDO-ME QUE ERA HORA DE DEGUSTÁ-LO. PLANTEI-ME NAQUELA SOLEIRA, OLHANDO O VÔO DOS PÁSSAROS, DEIXANDO-ME A LEVEZA DA ALMA.
A MINHA CONCRETA INFÂNCIA PERDEU-SE NO PASSADO, MAIS AGORA ABSORVO A MINHA INFÂNCIA ABSTRATA, EM MINHA CAIXINHA DE SAUDADE!



07/08/06 TEREZA NEUMANN

LÁGRIMAS DE SAUDADE


Aportam em meus olhos,
lágrimas de saudade,
trago o meu passado,
para a realidade,

um vazio tão imenso,
que penetra as entranhas,
ocupa o coração,
a alma fica tristonha.

Viver do passado,
alimentar um amor perdido,
é querer prolongar, um sentimento sofrido.

Lá fora chove, chove dentro de mim,
a angústia aumenta,
a saudade que não tem fim.



10/04/2007 Tereza Neumann

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

CONVERSAR


A flor conversa pétalas em versos

águas noturnas

orvalham as folhas

inundam caules

levam formigas pelos caminhos

de flores fixadas em solos

transversos. Da conversa da flor

resta o perfume espalhado

em mim. A formiga refeita

do susto passa

em carreira de trabalhos.



(Pedro Du Bois, inédito)

Viajante


Delasnieve Daspet

Descobri-me andarilha.
Viajante de diversos caminhos.
Aprendendo e evoluindo.

É certo que já estivemos
Sentados nesta mesma mesa
Lamentando sonhos idos...

Sem coragem de nos assumirmos
Perante o passado e
Diante de nossos sentimentos!

Por isso continuo andando.
O processo de continuidade
Certamente desenvolverá
As emoções em desalinho


Delasnieve Daspet
26-09-2002 - 22,00 hs
Campo Grande MS

CHUVA


Tuas águas, limpam o meu coração,
do amor e do espectro da solidão,
cura min'alma tua melodia,
dos teus pingos caíndo sobre o chão.

quero molhar-me toda
e com a minha seda,
transparecer minha nudez,
os seios visíveis, embaixo da roupa.

Abrigo-me sob uma palmeira
e o bocejo da noite, incisivo...
é hora de recolher-me à lareira,

por que a chama desso fogo
e os pingos dessa chuva,
traz-me o encanto do amor que preciso!



25/05/2007 Tereza Neumann

terça-feira, 12 de agosto de 2008

É TARDE DEMAIS Linda poesia da poetisa Delasnieve Daspet



de Delasnieve Daspet

É tarde demais para dizer que lamento?
Que são as pequenas coisas que contam?
Que a unicidade é o que busco?
Que ao abrir os olhos é a tua imagem que surge?

É tarde demais?
Quando disse que queria ser livre como um pássaro
Não imaginava uma vida de aventuras.
Pensei apenas em viver
Com as flores que matizam a vida,
Com o perfume que embalsama os sentidos
Com a ventura de gozar do céu azul,
Do crepúsculo suave do sol se pondo,
Das noites límpidas banhadas de luar.

Será muito tarde?
Sei que foi loucura!
Mas os valores materiais se consomem,
E eu queria e busquei raízes,
Precisava brilhar ao sol - cristalizada -
Como o orvalho pela manhã.

Será - assim, tão tarde?
Porque se fui - foi buscando algo.
Queria estar com o vento - sem monotonia.
Sou uma peregrina.
Errante!
É tarde?!
É o que tua ausência me questiona!

Mas se tudo o que foi dito nada muda
Saiba que vagarei pelo mundo
Viverei ao sol como um cigana.
Nas noites dormirei tendo por colchão a relva
E por cobertor as estrelas.
Não deixarei meu corpo esmorecer
Na mágoa da esperança que me manteve!

Se não tivermos mais tempo e
Ainda assim a saudade bater tua porta,
Veja-me através da pálida lua,
Sinta-me no perfume do vento,
Ouve-me nas cantigas das matas,
Ausculta-me no sussurro do mar.
E se a fome e a dor te transformar em áscua
Lembra-te: é tarde demais!!

17,00 hs do dia 10 de agosto de 2001.
Campo Grande MS

LIVRO - A TERCEIRA MULHER


Autora: Lucilene Machado

Número de páginas: 112

Formato: 14 cm por 20,7 cm por 0,56 cm

ISBN: 978-85-7794-131-5



Fale com a autora: lucilenemachado@terra.com.br





R$ 23,00










Não é preciso apresentar a autora. Seus textos e ela mesma o fazem com mestria. É preciso comentar, no entanto, que, para mim, a escritora Lucilene Machado nasceu há 10 anos com “Esponja de aço”, agora parte desta coletânea. Esse texto desvelou e me pôs a refletir sobre um recanto do pouco explorado universo da alma feminina, terreno paradoxal, carente de exploração e desvendamentos. E, sem dúvida, o fazer refletir, o desvelar é o compromisso da boa literatura, como comprova este A terceira Mulher. Tanto é assim que as crônicas deste livro sobrepõem os vários lados da mulher até fazer emergir uma ainda indecifrável “terceira margem” - a sempre enigmática terceira margem -, na qual tudo se torna movente, desestabilizado, marcado por altos e baixos, por angústias, alegrias, sonhos, tudo o que é próprio da universalidade abarcada pela literatura, a despeito do gênero em que se apresenta. Os textos reunidos nesta obra casam o despojamento da crônica com o jogo do ser e parecer. O “ser para os outros” e o “ser para si mesma” não se tornam uma opção final, engendram a “terceira mulher” que se manifesta, principalmente, na fragilidade e sensualidade, essência da anima feminina, camuflada na poesia e figuras inusitadas do texto prazeroso e envolvente de Lucilene. O tom confessional que perpassa as crônicas cria um sentimento de intimidade cujo efeito é despertar os fantasmas das lembranças, fazer emergir a “terceira mulher”, dissimulada por todas nós em nossas vivências medíocres e mesquinhas. Desfiar as mulheres que existem em nós até encontrar a mulher compromissada com os próprios sentimentos, com as próprias sensações, torna-se obrigação depois de desfiar as instigantes crônicas de A terceira mulher. E que esta seja nossa companheira fiel e constante.



Profa. Elizabeth Bilange (Dra. em Literatura pela USP)



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Sobre a Autora



Lucilene Machado é professora universitária e também atua como pesquisadora da Literatura Sul- Mato-Grossense no Instituto Histórico Geográfico-MS. É mestra em Estudos Literários pela UFMS, tendo como objeto de estudo as amizades literárias de Clarice Lispector. Foi bolsista da Agencia EspañoIa de Cooperación Internaciona-AECI, pela Universidade Complutense de Madrid. Publicou Pântua (poesia, 1998); O gato pernóstico (literatura infantil, 1999); Fio de saliva (contos, 2004); Claricianas (minibiografias ficcionais, em parceria com Edgar César Nolasco, 2006) e Claricianas (Portugal, 2007) E membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras e da Federação de Academias de Mato Grosso do Sul, Foi cronista no Jornal Correio do Estado, de Mato Grosso do Sul. Tem textos publicados na Espanha, Itália, Venezuela e Portugal.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

INVERNOS E OUTONOS


TENGO MIEDO DE MORIR
SIN HABER VIVIDO
QUAL O SABOR QUE EXPERIMENTEI?
ÁTOAS ILUSÕES!
AQUELA DOR NO PEITO É A CERTEZA.
SOFREREI METAMORFOSE,
QUANDO EU FOR PÓ.
BUSCAS TENTEI, TENTATIVAS BUSQUEI.
E O TEMPO ENGOLINDO AS ESPERANÇAS
O TEMPO E O VENTO CÚMPLICES,
LANÇA-ME NO OCEANO.
E DO FUNDO, EU NÃO VEJO
A SUPERFICIE DO MAR.
EU SÓ VIVI INVERNOS
COMO EU QUERIA OUTONOS...



24/03/85 TEREZA NEUMANN

domingo, 10 de agosto de 2008

O SORRISO DE JESUS (Prece em poesia)


A minha poesia que teve maior nº de leituras, 546.

Só tenho a agradecer aos meus leitores.




Jesus...
Quero ver o teu sorriso,
pra que o mundo sorria,
vendo um riso tão terno e tão bonito,
teus filhos parecem, ter esquecido,
a dor do teu sofrimento.
Mas, peço-te: sorria, senhor,
nem que seja por um momento,
dê-nos essa alegria,
de vermos o teu sorriso,
todos os dias,
pra que o mundo dê-nos a paz,
que é preciso.
Sei que a vida está aflita,
parece que vai desmoronar,
não há motivos pra sorrisos,
prestes de tudo acabar,
o homem não respeita as crianças,
não respeita os mais velhos,
não respeita a natureza...
Perdoe os teus filhos,
tua obra, tua criação.
Sorria, Jesus,
só o teu sorriso,
nos libertará do castigo
e freará a nossa ambição!


06/04/2007 Tereza Neumann

CONVITE


Convite para lançamento do livro:

“Dez rostos da Poesia Lusófona,
na XX Bienal Internacional do Livro de S. Paulo”

Esperamos a visita de todos!

Delasnieve Daspet

sábado, 9 de agosto de 2008

NÃO TEM SENTIDO O AMOR, SEM AS NOITES DE LUAR


OH, LUA...
NUNCA DESPEÇA-SE DE MIM,
ILUMINA MINHAS HORAS,
IMPEÇA MEUS SONHOS RUINS.

FAROL TÃO LINDO NO CÉU,
NÃO DÊ-ME O TEU ADEUS,
OLHANDO-ME DE TÃO DISTANTE,
MEUS OLHOS MIRAM OS TEUS.

SE FORES EMBORA EU MORRO,
NÃO VOU MAIS ME APAIXONAR,
NÃO TEM SENTIDO O AMOR,
SEM AS NOITES DE LUAR.

FICA AQUI, NÃO VÁ EMBORA,
DORME AO MEU LADO AGORA,
SE PARTIRES MINH'ALMA CHORA.

OH, NOITE DE LUA...
ACONCHEGA-ME EM TEU COLO,
ATÉ O MOMENTO DA AURORA...



25/07/06 TEREZA NEUMANN

MEU TIPO DE AMOR


MEU TIPO DE AMOR,
É AQUELE EM QUE
O MEU CORAÇÃO BATE
AO OUVIR O SOM
DE SUA VOZ

É AQUELE EM QUE
A SUA AUSÊNCIA
ME ENCHE DE SAUDADE...

É SONHAR COM ELE
E ACORDAR NUM DIA CHUVOSO
ACHANDO QUE O DIA ESTÁ ENSOLARADO...

É AQUELE EM QUE
EU NASCERIA MIL VEZES,
SE O MEU CAMINHO
ELE CRUZASSE
E JAMAIS MORRERIA
SE ELE VIVESSE
PARA SEMPRE.

NÃO É PRECISO
SER BRANCO OU NEGRO,
FEIO OU BONITO,
GORDO OU MAGRO.
TER CABELOS LOIROS OU ESCUROS...

É PRECISO APENAS,
FAZER O MEU CORAÇÃO FELIZ!


23/01/02 TEREZA NEUMANN

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

POEMA AO DIA DOS PAIS - DO POETA PEDRO DU BOIS


AO PAI


Ter com o pai a necessária conversa

de alegações e cobranças. Agradecer

o instante da criação. Desobedecer

a ordem de calar o desacerto e se fazer

surdo ao grito. Primeiro relacionar os fatos

derradeiros: a morte como seqüência

do abandono. O abandonar a esperança

de melhores dias. Ouvir razões impróprias

e a certeza da saída. Honrosa maneira

de se fazer presente. Como se ao ausente

fossem ofertados nichos obscurecidos

de janelas abertas. Cobrar a ausência

e dizer da tristeza. Em uníssono, falar

mal dos deuses permanentes. Dançar

sobre o tablado e ao se sentir distante

retornar ao âmago da relação: ter

sido uno ao tempo da bifurcação.



(Pedro Du Bois, inédito)

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

VER-TE ESPERANÇA


A Amazônia é a esperança,

Da nova infância,

A esperança é verde,

A Amazônia é verde,

De verde, cobre-se

O futuro das crianças.

Futuro que depende,

Da não degradação,

Se ferem a Amazônia,

Ferem o nosso coração.

Insensatos homens,

Já tiveram infância,

Desumanos humanos,

Agora, querem negar,

O futuro das crianças.

SENTIDO INVERSO - Minha mais nova Antologia da Editora Andross

CONVITE

sábado, 2 de agosto de 2008

ESCOLA DE PAZ...



Delasnieve Daspet


Muito se fala de paz, mas não se vive a paz...
É só observar o óbvio: no mundo,
Morrerm milhões todos os anos por conflitos de guerra,
de fome, doenças...

A paz é uma aventura diária,
Temos de descobri-la todas as horas,
em nós, nos outros, no próximo - ao nosso lado.

Temos de viver as diferenças,
Costruir - de maneira múltipla
o respeito pelo indivíduo...

Humildade, serenidade, solidariedade,
Amor ao próximo,
Doar, dar, oferecer,
Congraçamento, ternura,
Caridade, compaixão pelo Mundo,
São as matérias desta Escola...

Precisamos de uma escola de paz!
Pela instrução faremos as mudanças necessárias...
Precisamos de uma escola que tenha por alvo
Educar os homens para que construam
pelo bem da Humanidade!
Campo Grande-MS, 16 de julho de 2007.

À SOMBRA DOS NOSSOS SONHOS


Dorme,

Transita por teus sonhos,

Só nos sonhos,

Conhecemos a paz.

O sonho é abstrato,

Mas, sentimos de fato,

Que somos reais.

Nos sonhos,

Vivemos o amor,

Nos sonhos,

Não temos a dor,

Nos sonhos,

Andamos no mar,

Para colhermos a flor,

Do outro lado de lá,

Onde mora o horizonte.

Nos sonhos,

O bom é real,

No real, o mau é medonho,

Vivenciamos o bom,

À sombra dos nossos sonhos.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

LIVRO DO POETA CÍCERO BENTO


Eu sou Cícero Silva, trabalho em livraria, mas sou escritor, ninguém
precisa da minha pena que nada escreve certo, só dos versos do meu
amor que quando intenso escreve justo e reto nos corações, estou
estudando para tornar-me professor de português e literatura do ensino
médio,me auto-publiquei escrevendo, editando e confeccionando além de
vender meu livro: TRANSPOESIA A LUZ DA INSPIRAÇÃO, moro no Grajaú São
Paulo e estou eu mesmo me auto-promovendo e publicando, levando a luz
da inspiração a todos que por ela queiram ser banhado.

Só decidi participar da Dellicata porque senti a profundidade e
conotação universal além do amor irradiado da Luiza na realização
desse evento literário que abre o portal da percepção sutil(DELICATTA)
de autores e leitores e associei-me com a gama da minha poética ao
evento e livro inspirado, para juntos realizarmos uma obra de beleza e
sensações edificantes.

Muito Obrigado por sua gentil atenção, maiores detalhes sobre mim,
pode me adicionar no Orkut: Cícero Poeta da Transpoesia
Ou para uma prosa poética e conversa fiada:

MSN: cicbensil@hotmail.com

Um Forte Abraço!!!