domingo, 27 de abril de 2008
VEJO O FUTURO EM PRANTO SECO
Pranto seco...
Vejo o futuro equidistante.
Nem água para a saliva,
Nem lágrimas para à vista.
Ensandecida,
Faço o caminho da amargura,
Vejo as crianças de hoje, amanhã,
Não tenho noção de triste agrura.
Ventos...
Nem ventos correm mais...
Tudo parado e lento,
Não vejo vida,
Tudo morreu.
Os olhos daquele moço,
Mealham agonia.
Nenhuma lágrima alivia,
Aquele seu pranto seco!
sexta-feira, 11 de abril de 2008
RATOS URBANOS
Ratos urbanos
Invadem o cotidiano.
Corta a carne do profano,
E do transeunte mais brando.
São morcêgos de trens suburbanos.
A sombra da noite,
Me assombra,
O brilho do dia,
Me arrepia.
Enquanto o mundo evolui,
A maledicência flui.
As esquinas ficam cheias
De armadilhas...
Em seus esgotos,
Traçam o desumano,
E arrumam a sua trilha.
Os ratos urbanos são brabos,
Se escondem na sombra da noite,
Pois é lá...
Que todos os ratos são pardos.
Invadem o cotidiano.
Corta a carne do profano,
E do transeunte mais brando.
São morcêgos de trens suburbanos.
A sombra da noite,
Me assombra,
O brilho do dia,
Me arrepia.
Enquanto o mundo evolui,
A maledicência flui.
As esquinas ficam cheias
De armadilhas...
Em seus esgotos,
Traçam o desumano,
E arrumam a sua trilha.
Os ratos urbanos são brabos,
Se escondem na sombra da noite,
Pois é lá...
Que todos os ratos são pardos.
ÁGUA MORTA
Bebo água...
Penso nas crianças futuramente.
Respiro oxigênio...
Penso num mundo repelente.
Jogo peteca...
Não sei, se daqui pra frente,
Terá pena...
Sinto pena,
De quem viver a vida terrena.
Com o sol quente,
E a água morta!
Penso nas crianças futuramente.
Respiro oxigênio...
Penso num mundo repelente.
Jogo peteca...
Não sei, se daqui pra frente,
Terá pena...
Sinto pena,
De quem viver a vida terrena.
Com o sol quente,
E a água morta!
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