
Pranto seco...
Vejo o futuro equidistante.
Nem água para a saliva,
Nem lágrimas para à vista.
Ensandecida,
Faço o caminho da amargura,
Vejo as crianças de hoje, amanhã,
Não tenho noção de triste agrura.
Ventos...
Nem ventos correm mais...
Tudo parado e lento,
Não vejo vida,
Tudo morreu.
Os olhos daquele moço,
Mealham agonia.
Nenhuma lágrima alivia,
Aquele seu pranto seco!