sexta-feira, 11 de abril de 2008

RATOS URBANOS

Ratos urbanos

Invadem o cotidiano.

Corta a carne do profano,

E do transeunte mais brando.

São morcêgos de trens suburbanos.

A sombra da noite,

Me assombra,

O brilho do dia,

Me arrepia.

Enquanto o mundo evolui,

A maledicência flui.

As esquinas ficam cheias

De armadilhas...

Em seus esgotos,

Traçam o desumano,

E arrumam a sua trilha.

Os ratos urbanos são brabos,

Se escondem na sombra da noite,

Pois é lá...

Que todos os ratos são pardos.

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