Pranto seco...
Vejo o futuro equidistante.
Nem água para a saliva,
Nem lágrimas para à vista.
Ensandecida,
Faço o caminho da amargura,
Vejo as crianças de hoje, amanhã,
Não tenho noção de triste agrura.
Ventos...
Nem ventos correm mais...
Tudo parado e lento,
Não vejo vida,
Tudo morreu.
Os olhos daquele moço,
Mealham agonia.
Nenhuma lágrima alivia,
Aquele seu pranto seco!
2 comentários:
Chorar para dentro! Habituar-se a nem engolir o choro, porque não há saliva, apenas a seca na garganta... Pereceu estar falando de mim...
Belas linhas traçadas! Gostei do teu blog e te convido a visitar o meu!
Abraço!
Teka, quanta amargura no teu poema, mas infelizmente uma realidade nua e crua de sentimentos vívidos do nosso mundo atual. Parabéns
Postar um comentário