Hoje, levarei caneta e papel,
Para narrar em poemas
O que vejo nas ruas
E dizer da beleza do céu e da lua.
Em versos escreverei uma estória
Do feio, admirador da bela,
Fixar a fartura do olhar,
Em um rosto belo, era sempre vitória.
Com isso, ganhou inimigos
Quem tinha beleza,
Vivia incomodada,
Achando a vida uma tristeza.
A bela passou a admirar o feio
Achando belo seu jeito de fitar,
Um dia, a bela fitou o feio,
E penetrou profundo em seu olhar.
A bela nunca pensou,
Profundamente que iria amar,
E o feio jamais imaginou,
Que com a bela, ele iria casar.
E foi assim que tudo ocorreu,
O feio casou com a bonita,
E se amaram para além da vida...
22/10/2009 Tereza Neumann
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