sábado, 20 de novembro de 2010

DOM DE POETAR


O tintureiro da tinturaria,
Escrevia com a grafia de aprendiz,
A sua poesia.
O tintureiro com seu tinteiro,
Concebia sem desmazelo,
No quadro de giz,
Sua brilhante literatura,
Um verso feliz,
Sobre a roupa que ele tinturava,
Feia e desbotada,
Que ele transformava em nova e melhorada.
Sua tinturaria tornou-se conceituada,
Era a tinturaria matriz.
O tintureiro foi convidado,
Para escrever um livro poético,
E fez sucesso.
Não é mais tintureiro,
Agora é poeta,
Nunca se estressa,
Porque é poeta.
"Poeta, o dom da poesia,
Está em seu coração.
Feliz de quem traz esse dom
Em suas mãos,
Como o violonista traz o dom
De tocar o seu violão!"


20/11/2010 Tereza Neumann

Um comentário:

Jaime Rezende Mariquito disse...

O que temos a fazer, é descobrirmos as nossas aptidões e exercitá-las de tal forma, que elas se transformem numa fonte de prazer. Tudo que é feito com dedicação e amor, nos dá melhor qualidade de vida e prolonga a nossa permanência no planeta Terra. Belo poema. Beijos. Jaime.