sábado, 20 de novembro de 2010

A ÁGUA VIVA QUEIMA E EM MINHAS MÃOS VIRA POEMA!


Ouço o mar,
Em conchas agonizantes,
A extinção deprimente,
Aboliu a beleza presente.
Búzios e conchas,
Na beira do mar,
Agora estão ausentes,
Podem procurar,
Em algum lugar,
Sei que não vão encontrar...
Não estranhe, se o búzio guarda,
O som das ondas marinhas,
São mistérios,
Que em minhas mãos,
Viram poesias.
Não estranhe se a água viva queima,
São mistérios,
Que em minhas mãos,
Viram poemas!


20/11/2010 Tereza Neumann

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