Sou filho da terra
Minha raiz é o mato,
Só ando descalço,
Não calço chinelo ou sapato.
Acostumado a dormir
Com as estrelas,
Sentindo a brisa da noite,
Acarinhar a minha face,
Durmo e sonho querendo,
Que braços amorosos
Me abracem.
Bebo a água da chuva
Canto o cantar dos passarinhos,
E quando o dia amanhece,
Fazem coro, não canto sozinho.
Clamo pela natureza,
Porque sou filho da terra,
Viver com ela, me faz verdadeiro,
Não é preciso disfarce.
Minha face não tem outro rosto,
Meu rosto não tem outra face.
06/11/2008 Tereza Neumann
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