domingo, 30 de novembro de 2008

ILUSÃO, É O QUE QUEREMOS QUE FOSSE


Invenção de nossa cabeça,
Para agradar o coração,
"Ele veio me visitar,
Porque ainda me quer..."
Criamos, para o amor,
Que já acabou...
Fechamos os olhos
Para o que
Não queremos enxergar.
Vamos levando a ilusão,
Enganando o coração,
Até a razão nos mostrar,
A verdade que
Custamos a acreditar.
Ah, ilusão,
Não plante em meu coração,
Mentiras que jorram lágrimas,
Melhor o tombo agora,
Que o tombo da desilusão,
De um amor que não cabe mais,
Em nossa alma.


30/11/2008 Tereza Neumann

AINDA...




by Silvia Mendonça

Ainda que fosse assim,
ainda que continuassem a existir
prorrogações,
anulações,
analistas
e divãs,
gemidos,
como em campo de concentração.

Do teu canto,
de uma janela qualquer,
perdida no meio da cidade,
observarias subir a maré da loucura
aos olhos da noite.

Por algum tempo,
talvez,
tenhas esquecido a melodia em dor maior,
tenhas sucumbido ao prazer de ser essência,
elemento,
continente.

Ainda que fosse assim,
Sob o luar sonharíamos...
Dois loucos fazendo amor
Como dois desconhecidos,
Mas com paixão tamanha !

Ainda que fosse assim.
Ainda...
Mas nunca foi
Assim...

sábado, 29 de novembro de 2008

SOU PURO AMOR


Perdida em teus encantos,
Não sei se vou ao teu encontro,
Ou se fico aqui,
Amargando o meu pranto.
Fui feita para dar amor
Nunca recebi uma flor,
Mas não carrego ódio,
Nem sofrimento,
Tristeza, nem lamento...
Sou assim.
Enquanto eu puder,
Darei esse sentimento,
Mesmo que me carreguem tudo,
e nem me deixem uma flor...
Serei sempre assim,
Escrava do meu amor!


29/11/2008 Tereza Neumann

joshua disse...
Glad I've found your blog, one of the very best of the kind.
Have a blossom blessing and if you do drop by at mine, I sure hope
you at least blogbang me by watching my french creativitees from beginning to end
and mind my paypal donate boton for milk and nappy-diapers. What's two or three bucks?
I realy need your help badly and your help is that simple, but then
we all need eachother one way or another.
Scratch my back and I'll scratch yours, oh blessed one.

PALAVROSSAVRVS REX

29 de Novembro de 2008 08:31

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

CONSELHO DE FELICIDADE


A vida é efêmera,
Enquanto estivermos aqui,
Não disperdicemos tempo.
A essência da vida
É fazermos o bem.
Assim que puderes,
Diga "Eu te amo"
Para alguém...
Nem imaginas
O que esse alguém sentirá,
Estamos aqui,
Não deixe esse momento passar.
Não diga sem ser convincente,
Só diga se for bem real,
Para que a pessoa perceba,
Que a lealdade e a realidade,
Estão presentes.
Às suas pessoas queridas,
Sempre diga: EU TE AMO!
Se todos fizerem assim,
O mundo será mais humano!


24/11/2008 Tereza Neumann

domingo, 23 de novembro de 2008

SINTO VERGONHA DE MIM - RUI BARBOSA



MARAVILHOSOS RUI BARBOSA E ROLANDO BOLDRIN! RB

PAZ - WASHINGTON OLIVETTO



MARAVILHOSO COMERCIAL DE WASHINGTON OLIVETTO!

LIVROS DOS ESCRITORES SU ANGELOTE E MARCOS TOLEDO





Recebi os livros de dois amigos que amo. Os Escritores Su Angelote e Marcos César Toledo. Lerei e guardarei imensamente no coração.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A angustiante espera de ti




* by Silvia Mendonça

Desde que ouvi tua voz,
tão esperada,
em um momento em que não pude te escutar,
meu coração, de pequeno,
tomou forma de cadeado.
Só teu retorno-chave-blues poderia abrí-lo.

No entanto,
agonizei,
sem contrações,
ante o teu silêncio.

Entre vertigens,
passei o dia com a interrogação carimbada no rosto,
reticenciando as ruas,
vagando do cotidiano aos pontos finais,
e daí para casa.

Queria saber: quem roubou a hora?
O sol foi de encontro aos bueiros da noite;
a noite da ansiedade dos minutos que agora conto,
no sonho/sono que protesta por ti no cansaço de dentro.

Toxina de sequer saber a quantas andas:
se dormes, se sonhas, se amas, se gozas...

Quem me dera ter o controle da vida só para relaxar,
evitar a tristeza escondida nos poros,
encolhida nas veias,
clandestina nos olhos,
luz acesa.

Restas em mim entre o amor e o silêncio,
enquanto desejo que o telefone toque,
trazendo o poema que a noite fecundasse.

Porém, é tarde!
A cidade quieta, está quieta;
mantém seu silêncio em gelados trincos,
nos corações tensos e térreos,
dependurados na ferrugem,
no prego, da parede.

Ainda em pé, sonho.
Guardando na boca o incêndio que trago no peito,
para que não queime os meus seios,
antes do definitivo beijo -- beijo à distância,
sem música ou qualquer arranjo.

Choro tua ausência dentro dos tristes e melancólicos blues,
no verde da garrafa tinto de vinho.

Tola, costurei esta manhã o silêncio que tecestes
ao vazio que deixastes.

Bem feito!
Nada mais a fazer:
já que a noite é plena,
sem teu colo;
tirarei uma estrela para dançar.

Salve o delírio!

Na madrugada de plantão dormirei sobre as lembranças.
Se acordar zonza da mal lembrada sensatez,
talvez esqueça de eclodir.

Constato, de medo: ele não ligou!
Como era aquilo de chorar por dores mal calculadas?

Bem feito!
Da próxima vez, se esta houver, te atendo,
grito aos quatro ventos que tenho fome de ti,
da paixão/emoção,
tremor de terra que abala minha inerte vida
onde finquei meus meridianos, sem bússola.

De resto,
viver,
sem ti, sem o teu toque,
é o mais lento suicídio.

Ironia,
finda em consolação,
trespassada por dor angélica.

A noite esvai-se,
espetada no peito do relógio.

Vou com ela!

SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA - ZUMBI DOS PALMARES


O Quilombo dos Palmares (localizado na atual região de União dos Palmares, Alagoas) era uma comunidade auto-sustentável, um reino (ou república na visão de alguns) formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal e situava-se onde era o interior da Bahia, hoje estado de Alagoas. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.

Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar destas tentativas de aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte e poucos anos.

Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.

Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.

Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."

Zumbi é hoje, para determinados segmentos da população brasileira, um símbolo de resistência. Em 1995, a data de sua morte foi adotada como o dia da Consciência Negra. É também um dos nomes mais importantes da Capoeira[1].


Origem: Wikipédia - Enciclopédia livre

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O Canto Noturno de Nietzsche


(Assim falava Zaratustra é um dos textos mais polêmicos de Nietzsche. Zaratustra, o sem-Deus, o porta-voz da vida, o porta-voz do sofrimento, o porta-voz do nosso círculo, entoa este Canto Noturno, que apesar de não estar em versos, é citado pelo filósofo como exemplo de ditirambo no livro Ecce Homo, de 1888.)

É noite: falam mais alto, agora, todas as fontes borbulhantes.
E também a minha alma é uma fonte borbulhante.
É noite: somente agora despertam todos os cantos dos que amam.
E também a minha alma é o canto de alguém que ama.
Há qualquer coisa insaciada, insaciável, em mim; e quer erguer a voz.
Um anseio de amor, há em mim, que fala a própria linguagem do amor.
Eu sou luz; ah, fosse eu noite!
Mas esta é a minha solidão: que estou circundado de luz.
Ah, fosse eu escuro e noturno!
Como desejaria sugar os seios da luz!
E até vós desejaria abençoar, pequenos astros cintilantes e vagalumes, lá no alto! - e ser feliz com as vossas dádivas de luz.
Mas eu vivo na minha própria luz, sorvo de volta em mim as chamas que de mim rompem.
Não conheço a felicidade dos que recebem; e muitas vezes sonhei que roubar deve ser ventura ainda maior que receber.
É esta a minha pobreza: que minha mão nunca pára de dar presentes; é esta a minha inveja: que vejo olhos à espera e as noites iluminadas do anseio.
Ó desventura de todos os dadivosos! Ó obscurecimento do meu sol! Ó desejo de desejar! Ó fome insaciável na saciedade!
Eles recebem os meus presentes; mas tocarei ainda a sua alma?
Há um abismo entre dar e receber; e também o menor dos abismos precisa ser transposto.
Nasce uma fome da minha beleza: desejaria magoar aqueles que ilumino; desejaria roubar aqueles que presenteio: assim tenho fome de maldade.
Retirar a mão, quando já a outra mão se lhe estende; hesitar como a cachoeira, que ainda hesita ao precipitar-se: assim tenho fome de maldade.
Tal vingança medita minha plenitude, tal perfídia brota da minha solidão.
Minha ventura em dar extinguiu-se ao dar, minha virtude cansou-se de si mesma pela sua superabundância!
Quem sempre dá, corre o perigo de perder o pudor; quem sempre reparte, cria calos em suas mãos e coração, de tanto repartir.
Meus olhos não choram mais ante o pudor dos pedintes; demasiado endureceu minha mão, par sentir o tremor das mãos satisfeitas.
Para onde foram as lágrimas dos meus olhos e o frouxel do meu coração? Ó solidão de todos os dadivosos! Ó silêncio de todos os que espalham luz!
Muitos sóis gravitam nos espaços vazios: falam, com sua luz, a tudo o que é escuro - como silenciam.
Oh, essa é a hostilidade da luz por tudo o que é luminoso: implacável percorre ela sua órbita.
Injusto, no fundo do seu coração, com tudo o que é luminoso; frio para com os outros sóis - assim segue, cada sol, o seu próprio caminho.
Como uma tempestade, percorrem os sóis, velozmente, suas órbitas: esse é o seu curso.
Seguem, inexoráveis, a sua vontade: é essa a sua frieza.
Ó seres escuros, noturnos, somente vós criais o calor, haurindo-se dos corpos luminosos!
Somente vós bebeis o leite e o bálsamo dos seios de luz!
Ah, há gelo em volta de mim; queima-se minha mão tocando em gelo!
Ah, há uma sede, em mim, que almeja pela vossa sede!
É noite: ai de mim, que tenho de ser luz!
E sede do que é noturno. E solidão!
É noite: como uma nascente, rompe em mim, agora, o meu desejo - e pede-me que fale.
É noite: falam mais alto, agora, todas as fontes borbulhantes.
E também a minha alma é uma fonte borbulhante.
É noite: somente agora despertam todos os cantos dos que amam.
E também a minha alma é o canto de alguém que ama.
- Assim falava Zaratustra.

CONVITE



Escrituras Editora

e

Livraria Alpharrabio

convidam para o lançamento do livro



Crônicas de uma tara gentil



de

Vanessa Molnar

Sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

das 18h às 21h





Alpharrabio Livraria e Editora

Rua Eduardo Monteiro, 151 - Jardim Bela Vista - Santo André/SP

Telefone: (11) 4438-4358

terça-feira, 18 de novembro de 2008

DETH HAAK RECEBE O SECRETÁRIO GERAL DOS POETAS DEL MUNDO SR. ÁRIAS MANZO, EM NATAL/RN


TOVAR,DETH HAAK E ÁRIAS MANZO

AOS TEUS ENCANTOS


Olhei o mar
E vi o teu rosto,
Surpreendi-me e perdi-me
Em teus encantos,
Queria saber o teu nome
Para gravá-lo
Em meu coração
E como uma miragem,
Eu o vi,
Exposto naquele marzão.
No mar eu li o teu nome,
No mar eu li,
No mar li,
Marli...



18/11/2008 Tereza Neumann

domingo, 16 de novembro de 2008

OS EXTRATERRESTRES ESTÃO CHEGANDO!


Os terráqueos são uns presunçosos,
Em achar que são únicos no universo,
Com tantos planetas no espaço,
Só o planeta Terra é habitado?
Assim, como os tememos,
Eles temem serem localizados,
E aos poucos teem se mostrado.
O sinal deixaram em Santa Catarina,
Um círculo plantado,
Sem deixar nenhuma trilha.
Eles chegarão, não adianta esconder,
Perto de chegarem, já estão nos preparando...
Guardemos o coração,
Guardemos a emoção,
Saiba que nessa imensidão,
Não somos os únicos a viver,
Vida existe noutros planetas,
Certeza?
Um dia chega!


16/11/2008 Tereza Neumann

LÁGRIMAS DE PALHAÇO



Nos pés, rodas de patins,
Na cabeça, aura de querubins,
Palavreados infantis...
O circo todo arrumado,
Recebe o público convidado,
Mendigos, com suas calças de brim
Encardidas, enlameadas,
Mas, com cheiro de patchuli.
Nas costas, um saco de calhamaço,
De tanta utilidade, já perdeu a cor
Na lapela traz uma flor.
Tristes mendigos!
Imitadores de Carlitos,
Na boca, o riso de alegria,
Nos olhos, a melancolia
Platéia esfomeada,
Ganha pipoca de cortesia.
Risos, palmas,
O circo em total magia.
Enquanto a platéia sorri,
O palhaço sufoca as lágrimas,
Que querem cair...
Aplaudido de pé,
Como nunca imaginou,
Foi o dia, em que o palhaço chorou!



16/11/2008 Tereza Neumann

Balada Para Um Louco (viva Os Loucos Que Inventaram o Amor)


Saudade de Moacyr Franco!
Composição: Astor Piazzolla / Horácio Ferres

Num dia desses ou, numa noite dessas
você sai pela sua rua ou, pela sua cidade ou,
ou, sei lá, pela sua vida, quando de repente,
por detrás de uma árvore, apareço eu!!!

Mescla rara de penúltimo mendigo
e primeiro astronauta a pôr os pés em vênus.
Meia melancia na cabeça, uma grossa meia sola em cada pé,
as flôres da camisa desenhadas na própria pele
e uma bandeirinha de táxi livre em cada mão.

Ah! ah! ah! Você ri... você ri porquê só agora você me viu.
Mas eu flerto com os manequins,
o semáforo da esquina me abre três luzes celestes.
E as rosas da florista estão apaixonadas por mim, juro,
vem, vem, vamos passear. E assim meio dançando, quase voando eu
te ofereço uma bandeirinha e te digo:

Já sei que já não sou, passei, passou.
A lua nos espera nessa rua é só tentar.
E um coro de astronautas, de anjos e crianças
bailando ao meu redor, te chama:
vem voar.

Já sei que já não sou, passei, passou.
Eu venho das calçadas que o tempo não guardou.
E vendo-te tão triste, te pergunto: O que te falta?
...talvez chegar ao sol, pois eu te levarei.

Ah! Ah! Ah! Ah!

Louco, louco, louco! Foi o que me disseram
quando disse que te amei.
Mas naveguei as águas puras dos teus olhos
e com versos tão antigos, eu quebrei teu coração.

Ah! Ah! Ah! Ah!

Louco, louco, louco, louco, louco! Como um acróbata demente saltarei
dentro do abismo do teu beijo até sentir
que enlouqueçi teu coração, e de tão livre, chorarei.

Vem voar comigo querida minha,
entra na minha ilusão super-esporte,
vamos correr pelos telhados com uma andorinha no motor.
Ah! Ah! Ah!
Do Vietnã nos aplaudem: Viva! viva os loucos que inventaram o amor!
E um anjo, o soldado e uma criança repetem a ciranda
que eu já esqueci...
Vem, eu te ofereço a multidão, rostos brilhando, sorrisos brincando.
Que sou eu? sei lá, um... um tonto, um santo, ou um canto a meia voz.

Já sei que já não sou, nem sei quem sou.
Abraça essa ternura de louco que há em mim.
Derrete com teu beijo a pena de viver.
Angústias, nunca mais!!! Voar, enfim, voaaaarrr!!!

Ama-me como eu sou, passei, passou.
Sepulta os teus amores vamos fugir, buscar,
numa corrida louca o instante que passou,
em busca do que foi, voar, enfim, voaaaarrr!!!

Ah! Ah! Ah! Ah!...

Viva! viva os loucos!!! Viva! viva os loucos que inventaram o amor!
Viva! viva! viva!
...

sábado, 15 de novembro de 2008

NADA É POR ACASO


Preciso fazer esse comentário. Não posso deixar passar em branco. Algo está mudando no Brasil, e aí tem as mãos de Deus. 2008, é um ano histórico com a eleição de Barack Obama e coincidentemente, pelas mãos de Deus, foi ao ar em âmbito nacional, o seriado com seis capítulos de "Ó Paí Ó". O primeiro seriado, só com atores negros brasileiros, produzido pelo maior canal de TV do Brasil, "GLOBO". Isso é o começo de uma nova virada (assim eu espero). Bem vindo Barack Obama e bemvindos os atores negros maravilhosos da Bahia e do Brasil!

Aí, de pé, eu aplaudo a Globo! (coisa rara)


15/11/2008 Tereza Neumann

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

ADVERSIDADE À DIVERSIDADE


MUNDO DE DISCRIMINAÇÕES INJUSTAS E RADICAIS,
CONTRA NEGROS, FEIOS, POBRES E HOMOSSEXUAIS,
ELES CHAMAM DE MINORIA, SÓ POR SEREM DESIGUAIS.
COMO PODE ESSA GENTE,
DE UMA MENTE DOENTIA E INCOERENTE,
ACHAR QUE ESSAS PESSOAS,
NASCERAM POR SUA VONTADE, DIFERENTES?
SER ASSIM É POR DIREITO,
NÃO PODEM MUDAR O QUE JÁ ESTÁ FEITO.
É TÃO FÁCIL DISCRIMINAR,
DÍFICIL É PRA QUEM PASSA A DOR DO PRECONCEITO.
DEUS FEZ ESSE MUNDO, COM TANTAS DIFERENÇAS...
HOMENS E MULHERES,
BRANCOS E PRETOS,
FEIOS E BONITOS,
HETEROS E HOMOS,
POBRES E RICOS,
É ESSA DIVERSIDADE,
QUE TORNA O MUNDO MAIS BONITO.
IMAGINEM, SE AS DIFERENÇAS,
FOSSEM TRATADAS COM IGUALDADE,
DE CERTO QUE TERÍAMOS,
PAZ NA HUMANIDADE.


20/05/2006 TEREZA NEUMANN

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

SOU FÃ INCONDICIONAL DA POETISA DELASNIEVE DASPET, PEÇO LICENÇA PARA PUBLICAR A SUA ESTADIA NA FLIPORTO/2008


POETAS DEL MUNDO:
ARAILDA DE UBERABA - MG
DIVA PAVESI - EMBAIXADORA DA FRANÇA
DELASNIEVE DASPET E VILMA CUNHA - DE ARAXÁ-MG
LADEIAM O ESCRITOR AFFONSO ROMANO DE SANT`ANNA

ESPLENDOR DA LUA


O vento traz
A brisa da noite,
O meu caminhar lento,
Recebe da brisa um leve açoite.
As flores esbeltas
Em teu galho movimentam-se,
E o esplendor da lua,
Mostra o teu contento.
Salve, oh sacro-santa,
Linda e surreal,
Que ilumina a vida,
Do alto do teu pedestal.
O mar te saúda
Oh, farol da noite,
As ondas dando-te adeus,
Recebem de volta
O raio de prata,
Do carinho teu.



11/11/2008 Tereza Neumann

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Silvia Mendonça disse...
Olá Tê,
Passei para conhecer o teu espaço e te deixar um abraço. Sim, vamos dançar. Escolha a música,querida. Gosto, pelo visto, tens de sobra. Será um prazer acompanhar-te, na arte de amar; na arte que representa, amada letra, amada arte... mulher amada.
Beijos da Silvia

10 de Novembro de 2008 12:36

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

20 DÓLARES - INACREDITÁVEL

BORISKA-O GAROTO ÍNDIGO


PRESTEM A ATENCAO COMO ELE TAMBEM FALA EM 2009, COMO SENDO 2000, ESSA DEFASAGEM NO CALENDARIO E ADMITIDA POR TODOS OS ESTUDIOSOS DO TEMPO, CALENDARIO, QUE O ANO CONSIDERADO 2000, NA REALIDADE ESTARIA 9 ANOS A FRENTE EPORTANDO 2000 SERA EM 2009.







1 de Junho de 2008


Boriska : Lemúria & Vida Eterna




Boris Kipriyanovich, ou Boriska, hoje [2008] um adolescente, há anos vem aparecendo em jornais, revistas e documentários do mundo inteiro. Ele é considerado uma dos mais destacado seres humanos de uma nova geração que já amplamente conhecida como indigo-children, dotados de faculdades especiais, como um alto grau de inteligência e surpreendentes conhecimentos sobre o Universo, extraterrestres, o passado arcaico DA Terra, mistérios DA antiguidade e futuro do planeta.


Boriska nasceu em 11 de Janeiro de 1996 e desde OS quatro anos mora na cidade de Zhirinovsk DA região Volgograd, Rússia. Ele costuma visitar uma local próximo à sua cidade, a montanha Medvedetskaya Gryada, considerada 'zona anômala'. Ali, o garoto encontra o ambiente ideal para o que ele chama de reposição de suas energias.


Seus pais, gentis, educados e hospitaleiros, ficam preocupados com OS fascinantes talentos do filho. Eles temem que Boriska tenha dificuldades de convívio social quando se tornar um adulto.Sua mãe conta que o menino conseguia sustentar a própria cabeça com apenas 15 dias de vida. Começou a falar aos quatro meses e com um ano e meio já lia OS jornais. Aos dois anos, no jardim de infância, OS professores perceberam que ele era diferente: aprendia tudo rapidamente e tinha uma memória extraordinária.


Mais ainda, Boriska, Boriska mostrava conhecimentos que não eram adquiridos na escola, sobre outros mundos, planetas desconhecidos. Sua mãe conta: 'Muitas vezes ele se senta em posição de lótus e começa a falar detalhadamente sobre o planeta Marte, sistemas planetários e outras civilizações'. O espaço cósmico é uma dos temas favoritos de Boriska. Afirma que viveu em Marte e diz que o planeta é habitado, embora tenha, já uma vez, perdido sua atmosfera depois de uma enorme catástrofe. Hoje, segundo o indigo-boy, OS marcianos vivem em cidades subterrâneas.


Lembrando uma vida passada, Boriska afirma que costumava visitar a Terra pilotando uma nave espacial. Naquele tempo, a Terra era dominada pela civilização Lemuriana cujo declínio, que ele testemunhou e foi causado pela degradação espiritual daquela Humanidade. A mãe deu a ele o Whom We Are Originated From [mais ou menos traduzível como De Quem Nós Fomos Originados], de Ernest Muldashev, ele ficou muito entusiasmado com as descrições dos Lemurianos, as imagens dos templos tibetanos e passou muitas horas falando com OS pais sobre a Lemúria, seu povo, sua cultura. Segundo Boriska, OS lemurianos dominaram a Terra a 70 mil anos e eram gigantes de 9 metros de altura. Perguntado sobre como sabia tais coisas, respondeu: 'Eu me lembro, eu vi'.


Sobre um segundo livro de Ernest Muldashev, In Search of the City of Gods [Em Busca DA Cidade dos Deuses], mais uma vez olhando as figuras, comentava sobre as pirâmides, OS santuários e revelou: 'As pessoas não vão encontar OS conhecimentos antigos embaixo DA Grande Pirâmide de Quéops [Egito]. Esse conhecimento está oculto no subterrâneo de uma outra pirâmide que ainda não foi descoberta e acrescentou: 'A Humanidade vai se surpreender e até mudar quando conseguirem abrir a Esfinge; há um mecanismo de abertura em algum lugar atrás de uma orelha, não me lembro exatamente onde'.


Boriska também adverte sobre uma alteração dos pólos magnéticos DA Terra que, em breve, causará duas catástrofes: uma em 2009; outra em 2013. Poucas pessoas sobreviverão; e fala sobre a morte: 'Não, eu não tenho medo DA morte porque nós vivemos eternamente. Houve uma catástrofe em Marte, onde eu vivia. Pessoas ainda vivem lá. Houve uma guerra nuclear e tudo virou cinza. Mas eles construíram abrigos e criaram novas armas. Os marcianos, em geral, [não se sabe o quê ele quer dizer com 'em geral'], respiram dióxido de carbono. Se viajassem para outro planeta [como a Terra] teriam de se manter vivos usando respiradouros adequados' [standing next to pipes and breathing in fumes].


Perguntaram, [tolamente] a ele:'Se você é de Marte, você precisa de dióxido de carbono? Resposta: 'Se eu estou neste corpo [terreno] eu respiro oxigênio' [o quê é óbvio! No contexto...]. Mas você sabe, isso causa envelhecimento'. Especialistas perguntaram ao jovem por quê naves DA Terra freqüentemente quebram ou são desativadas quando se aproximam de Marte. Ele explicou: 'Os marcianos transmitem sinais especiais que danificam naves, estações e/ou sondas que emitem radiações'. Boriska tem dificuldades com escolas. Fez uma entrevista e foi colocado no segundo grau porém logo quiseram livrar-se dele: constantemente interrompia OS professores apontando-lhes erros. Agora ele estuda com um professor particular.


FONTE: Boriska, boy from Mars, says that all humans live eternally

LINK RELACIONADO: BORISKA: O MENINO QUE VEIO DE MARTE

POEMA À NATUREZA


Sou filho da terra
Minha raiz é o mato,
Só ando descalço,
Não calço chinelo ou sapato.
Acostumado a dormir
Com as estrelas,
Sentindo a brisa da noite,
Acarinhar a minha face,
Durmo e sonho querendo,
Que braços amorosos
Me abracem.
Bebo a água da chuva
Canto o cantar dos passarinhos,
E quando o dia amanhece,
Fazem coro, não canto sozinho.
Clamo pela natureza,
Porque sou filho da terra,
Viver com ela, me faz verdadeiro,
Não é preciso disfarce.
Minha face não tem outro rosto,
Meu rosto não tem outra face.


06/11/2008 Tereza Neumann

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

POESIA PARA A INSENSIBILIDADE DOS HOMENS DO PODER



É TRISTE, MAS A VERDADE TEM QUE SER DITA.

Cadê os homens do mundo?
Cadê a sensibilidade humana?
A frieza exterminou...
Quem não enxerga a Etiópia?
É cego ou tem miopia?
Quantas crianças mortas,
Subnutridas, sem alimentar-se,
Dia após dia!
África excluída,
Por causa da cor.
Nem as crianças subsistem
Por falta de amor.
A vida miserável
Desses infelizes,
Revela a inconsciência
E o desmazêlo
De quem governa o mundo
Por inteiro.
É triste olhar
Tantos pequeninos ao desprezo,
Jogados por aí,
Com sede e com fome,
Embaixo desse céu azul,
Tendo a carcaça disputada,
Pelos urubús...


05/11/2008 Tereza Neumann

terça-feira, 4 de novembro de 2008

À KIM PHUC


MENINA
INFINITAMENTE
DESTROÇADA
DESTRUÍDA
ATERRORIZADA
FERIDA
PERDIDA...
NA GUERRA VIETNAMITA
KIM
ERGUESTES A BANDEIRA DA VITÓRIA
SUPLANTASTES A AGONIA
AS LUZES QUE TE ILUMINAM AGORA
NÃO SÃO AS LUZES DAS BOMBAS
MAS AS LUZES DA AURORA
RENASCESTES
CURASTES AS FERIDAS DO CORPO
AS DA ALMA NUNCA CURASTES
HÉROIS NÃO SÃO OS VENCEDORES DA GUERRA
MAS SIM OS QUE NELA PADECERAM
E TIRARAM AS MÁGOAS DA VIDA
ÉS UMA HEROÍNA VIETNAMITA



14/06/06 TEREZA NEUMANN

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

TERNURA PARA MARLI


Mãos mansas de toques leves,
Tempo longo que parece breve,
Afagos e carinhos,
Flores sem espinhos
E um beijo dado,
Suave, colado,
Que avermelha a alma
E cora o coração.
Doce ternura,
Cândida doçura,
Sinto-me criança,
Ao dormir em seio justo.
Busto macio,
Convida-me ao cio...
Ah, menina!
Nas noites frescas e cristalinas,
Amargo o desconforto,
De não tê-la junto à mim.
Em compensação,
Em meus sonos te sonho,
E encanto-me com o que
Em sonho aconteceu,
Os teus lábios macios,
Beijando os meus.


03/11/2008 Tereza Neumann

EU SÓ PEÇO A DEUS - PARA REFLEXÃO



MERCEDES SOSA, BETH CARVALHO E TEXTO DE MAHATMA GANDHI

domingo, 2 de novembro de 2008

DÉJÀ VU (JÁ VISTO)


Tem lugares onde vamos,
Que temos a sensação,
Que já estivemos ali.
Tem pessoas que vemos
À primeira vez
E temos a certeza,
Que não nos é estranha
A sua tez.
São mistérios nesse mundo,
Onde não encontramos respostas...
Já escrevi poesias, que me deu
A impressão, que alguém
Já tinha escrito.
Mistério carnal
Ou espiritual?
Mistérios, sensações,
Lugares, pessoas,
Trilhas que não chegamos
A lugar nenhum.
Dúvidas, incertezas,
De uma situação igual.
Quadros guardados na mente
E a impressão de um mesmo visual.



02/11/2008 Tereza Neumann

sábado, 1 de novembro de 2008

CORAÇÃO SEM DONO


Refeito o meu machucado coração,
Perde-se ao olhar as estrelas,
Fascina-se ao contemplar o luar,
Livra-se do elo da solidão.
Acostumado a ser sofredor,
Minh'alma zelosa
Interfere nos grilhões da maldade,
Que pos em meu coração,
A leviandade de um falso amor.
Saído do fundo do poço,
Minh'alma remoça o meu coração,
Hoje, só tenho olhos,
Para as belezas dessa imensidão...
O mar,
O céu,
As estrelas,
O sol e o luar...
Sem qualquer engano,
É quem me põe o amor,
Nesse meu coração sem dono!



01/11/2008 Tereza Neumann