sábado, 1 de novembro de 2008

CORAÇÃO SEM DONO


Refeito o meu machucado coração,
Perde-se ao olhar as estrelas,
Fascina-se ao contemplar o luar,
Livra-se do elo da solidão.
Acostumado a ser sofredor,
Minh'alma zelosa
Interfere nos grilhões da maldade,
Que pos em meu coração,
A leviandade de um falso amor.
Saído do fundo do poço,
Minh'alma remoça o meu coração,
Hoje, só tenho olhos,
Para as belezas dessa imensidão...
O mar,
O céu,
As estrelas,
O sol e o luar...
Sem qualquer engano,
É quem me põe o amor,
Nesse meu coração sem dono!



01/11/2008 Tereza Neumann

Um comentário:

Gilbamar disse...

O platonismo do amor, por vezes, é benéfico a nossa alma. Contemplar sem qualquer noção do tempo, mirar o mar, o por do sol, a lua, tudo nos enche o coração de forças para prosseguir.

Abraços do amigo Gilbamar.