sábado, 28 de fevereiro de 2009

HUMANO - PEDRO DU BOIS


Na sujeição a fraqueza

como relógio emociona.

O choro declarado repõe

a sensibilidade. Simplifica.

Dignifica. Democratiza.

A lágrima não derramada

inunda o sentido: desanda

a máscara. Amoldada.

A criança ressurgente

diz do tempo. Sujeito

objetado à história.

Desfeito efeito.

Dispostos versos

no marco do crescimento:

trajeto e obstáculo.

Desacompanhada sombra

em que o vulto se certifica

como humana forma.




(Pedro Du Bois, inédito)

Um comentário:

AnaP. disse...

olá tê,tudo bem contigo?adoro vir aqui ao teu blog,tem coisas lindissimas e muito interessantes.Obrigado pelas tuas palavras.Passa sempre pelo palavras soltas,eu concerteza que virei sempre aqui,um beijo grande,AnaP.