Delasnieve Daspet
Espero que este brilho
Em teus olhos
Não sejam piedade.
Fiz tudo para me manter afastada
Os dias passam.
Hoje eu sei - não esquecerei!
Curioso como as coisas
Vivem e morrem.
Quando todas as folhas caírem
Sobreviverei a tempestade.
Norte. Sul. Leste. Oeste.
Qual o caminho?!
O que farei de mim
Quando fores passado?
A vida e a morte seguem
O verbo que sibila,
Na última folha
Que o vento balança,
No inverno inexorável da vida
Que chega e avança!
_DD_08-10-02 - 23,50 hs
Campo Grande MS
Um comentário:
Sua poesia me fez lembrar uma crônica: "A última folha de hera?"
Fala sobre um ato de generosidade e bondade de um pintor que pintando una folha de hera na parede acaba salvando a vida de uma garota que agonizava. Porém, ele próprio, acaba por perder a vida porque enquanto a pintava sob a chuva fina e gelada adoece gravemente e morre.
Linda poesia
parabéns!
Abraço
Angel
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