domingo, 26 de abril de 2009

A FELICIDADE TROUXE O SOL


Teca, acabo de ler várias manifestações belíssimas e emocionante a respeito da minha "morte". Quando eu verdadeiramente morrer, deem-me poemas, esqueçam as flores: poemas são para sempre. Peço desculpas pelo mal entendido, um tremendo engano, que assustou toda a minha família. Tu vens acompanhando meus altos e baixos emocionais desde as perdas da minha filha Rachel, de 25, e do meu pai, em março. Foram perdas significativas; não sei de onde eu retirei forças, não só para me manter, mas para manter a minha família de pé. No início de abril, por não estar emocionalmente bem, entreguei meu filho Petrus, que vai completar cinco meses em 9 de abril, ao pai. Comecei um tratamento para depressão, passei por uma internação, fugi da clínica, sem deixar vestígios, levando comigo um revólver. Quando apareceu uma mulher morta dois dias depois no IML da cidade, com um tiro na boca, pensaram que era eu - meu filho chegou a reconhecer o corpo. Ele me contou que foi chamado para o reconhecimento, mas que mal olhou para a mulher. Saiu de lá aos prantos. Enquanto isso, eu estava na chácara em Pirenópolis, cidade histórica próxima a Goiânia, quando soube do acontecido. Até missa já tinham mandado rezar pela minha alma. Reconheço que é difícil reaparecer, dar explicações... Agradeço a tua preocupação para comigo!. Sinto muito pelo choque. Agora que "ressuscitei", pretendo recomeçar minha vida, como Fênix que se deixa queimar no próprio fogo para ressurgir das cinzas. Vou postar um texto em meu perfil do Mural para dirimir qualquer dúvida nesse sentido. Me perdoa mais uma vez! Que Deus, em toda Sua grandeza e misericórdia, me acolha neste difícil momento de "reconstrução".
Grata pela amizade... e pelo amor que me dedicas!
Beijos, Silvia

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