quinta-feira, 30 de outubro de 2008

CONVITE

Marco Bastos lhe enviou uma mensagem em poeticadigital. ESTOU DIVULGANDO E CONVIDANDO OS PREZADOS AMIGOS A PARTICIPAREM DO LANÇAMENTO DO LIVRO DE POESIAS "ENTRE_NÓS", DE REGINA LYRA, POETISA DA PARAÍBA, AQUI EM SALVADOR. O EVENTO SERÁ REALIZADO NA ACADEMIA DE LETRAS DA BAHIA, AVENIDA JOANA ANGÉLICA, NO DIA 21/11, A PARTIR DAS 18:00 HRS. GOSTARIA DE TAMBÉM PODER CONTAR COM SEU APOIO, REPASSANDO PARA SEUS AMIGOS ESSE CONVITE. Abraços.Marco Apresentação e informação da editora.Lyra, Regina. Entre_Nós. João Pessoa: Ed. Universitária (UFPB), 2008. Regina Lyra nasceu em João Pessoa. É poeta, professora universitária. Publicou seis livros: O livro das Emoções, 1998. Sonhos & Fantasias, 2000. Insensatas Palavras, 2003. Tempo de Encanto, 2004. Atos em Arte, 2006 e Entre_Nós, 2008. Participou de várias antologias, nacionais e internacionais. Sua obra traz como característica a procura persistente pelo contexto poético, pela leitura do seu tempo. Contém uma temática voltada para uma poesia lírica, sem deixar de trabalhar outros temas. Sua busca incansável dos seus eus permeia diversidades de espaços. s. Regina Lyra constrói poemas com uma linguagem contemporânea, de seu tempo, de sua história. Este é um dos papéis da sua arte. Com um grito amoroso de protesto social, busca o comprometimento com seu povo e a análise crítica do mundo. Outra característica da Autora é o espírito culturalmente participativo, que leva Regina Lyra a ser sócia da UBE – União Brasileira de Escritores e também da REBRA – Rede de Escritoras Brasileiras. É eleita Membro titular do Pen Clube do Brasil, em 2007. Regina Lyra comemora 10 anos de intensa atividade poética, lançou seu sexto livro na Bienal de São Paulo 15 de agosto, no Pen Clube do Brasil (RJ) no dia 27 de agosto. Agora planeja o lançamento na cidade de Salvador - BA. Participou ao longo desses 10 anos de várias Bienais: em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Maceió. Festivais de poesia, FLIP em Paraty, entre outros tantos encontros de poesia. [...] Para responder a esta mensagem, clique aqui: http://poeticadigital.ning.com/profiles/message/listInbox --

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

ANINHO, MEU URSINHO



Minha sobrinha linda, escreveu esse poema que faço questão de publica-lo aqui em meu blog. A publicação é da Editora Celeiro de Escritores, na Agenda/2009.

BELÍSSIMA!!! CICATRIZES PROFUNDAS


Delasnieve Daspet

A noite inteira se estendia diante de mim.
Fitei a figura pálida do espelho
num longo e silencioso olhar.
Desnudei-me num piscar de olhos
queria capturar a borboleta no ar.

Deitei-me na penumbra do quarto,
nem acordada, nem dormindo,
e como num filme barato
o desenrolar da história assistindo.

Escamoteando as perdas
listei as prioridades.
Fiz uma conta de chegar,
queimando incensos à saudade!

..Cicatrizes profundas...
Não há quem não as tenha.
Proclamo em alto e bom som
As minhas, ainda em carne viva,
São chagas no coração.

DD_11.10.03- Campo Grande_MS

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

POETAS DEL MUNDO EM POESIAS


Hoje a felicidade bateu em minha porta, me trouxe de presente o livro que eu tanto esperava. "Poetas del Mundo em Poesias" Só tenho a agradecer a Embaixadora do Brasil, Delasnieve Daspet e ao Secretário Geral, Luiz Árias Manzo.

domingo, 26 de outubro de 2008

PORNOEROTISMO E EROGRAFISMO


Seguindo o raciocínio da Escritora Silvia Mendonça, no seu artigo, "A terceira via do sexo" fiz esse poema:

De pornografia eu falo,
De erotismo também falo.
Falo,
Falo,
Falo...
Pornoerotismo,
Erografismo,
Censurado,
Proibido,
Me calo...
Só falo em pênis...


26/10/2008 Tereza Neumann

DANÇANDO NO CÉU

Kathys Comments

Kathys Comments



Alguém tocava

A mais linda canção para nós.

Rodávamos naquele salão,

Como se fosse a nossa última dança...

Dançando aquela canção,

Nossos pés, não tocavam o chão.

Dançando o Bolero de Ravel,

Foi então que percebemos,

Que estávamos dançando no céu.


Tereza Neumann

CONVITE

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

CONVERSANDO COM O SILÊNCIO, QUEM ME ESCUTA É DEUS


Quero falar com o silêncio
Só ele pode me escutar,
Ele me ouve calado,
O que os outros
Não me deixam falar.
Quero dizer da minha tristeza,
São queixumes que só ele
Pode ouvir,
Quero falar dos meus sentimentos,
Tristeza que tomou conta de mim.
Falo dos olhos teus
Que cegaram os meus,
E no escuro me perdi.
Falo do teu coração,
Que me tirou a razão
E entreguei-me inteira à ti.
Falo do teu adeus
Que o meu pranto escorreu,
E meu coração sofreu...
Agora,converso com o silêncio,
Pois conversando com ele,
Quem me escuta é Deus.


24/10/2008 Tereza Neumann

terça-feira, 21 de outubro de 2008

RESTOS DE MIM...


Rastejo-me para salvar
O que restou de mim...
Um coração multi-espedaçado,
No abismo em que caí.
As vezes quando nós amamos,
Nos entregamos para alguém,
Que não entrega-se também.
Rompe o nosso coração
Com a lâmina de uma adaga fria,
Faz de nossa alma,
O interior de uma sala vazia.
Esmigalha, desintegra,
Joga-nos ao chão.
E como uma ferida viva,
Rastejamos em busca de vida,
Da auto-estima perdida,
Que teimam em nos deixar...
Ficam restos da alma,
Restos do coração,
Que só o tempo pode recuperar.



21/10/2008 Tereza Neumann

domingo, 19 de outubro de 2008

VIDA


O QUE É A VIDA?
SENÃO UM PÁSSARO EM ARRIBAÇÃO?
OU O ALÇAR DO VÔO
DE UM PLANADOR?
É O CLAREAR DE UM AMANHECER
E O ENSOMBREAR DO ENTARDECER
É A AGONIADA PASSAGEM
DE UM RETIRANTE SOLITÁRIO
E A ALEGRE CHEGADA
DE UM NÁUFRAGO PERDIDO
É O CÉU CINZENTO MUDAR
PARA O BRILHO DO ALVORECER
É O ABRAÇO APERTADO NO ENCONTRO
E O BEIJO AGONIADO NA PARTIDA
É O SER LIVRE
COMO UMA CRIANÇA
E SÁBIO COMO UM VELHO
É O ENCONTRO FORTUITO
DOS CASAIS
E O ADEUS DOÍDO
DE UM GRANDE AMOR
É MÚSICA AO LONGE
VIDA É VOCÊ


16/05/90 TEREZA NEUMANN

sábado, 18 de outubro de 2008

FLORES PARA ELOÁ


Para uma garota, que ainda tinha uma vida inteira pela frente...



Se amar tanto, faz sofrer,
Quero a serenidade do amor,
Para não morrer.
Encanto, é o equilibrio,
Exagero, é o inimigo,
Entre o equilibrio
E a obssessão,
O equilibrio tem razão.
Vamos amar, com mansidão,
Entreguem-se suavemente,
Usem a mente, não o coração.
Flores para Eloá,
A insanidade fingiu
Que era amor,
Amor que maltrata,
Não é amor,
Pois quem ama, não mata!
Nascemos sozinhos,
Ninguém é dono de ninguém,
Somos individuos,
Nem gemeos nascem
Com o mesmo umbigo.
Morremos sozinhos,
Nosso dono, e o da menina Eloá,
É Cristo!



18/10/2008 Tereza Neumann

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

EM QUALQUER IDIOMA TU ÉS BELA!


Alguns te chamam de moon,
Outros te chamam de lune,
Aqui te chamam de lua,
Acolá te chamam de luna,
Não importa em qual idioma,
Quem te olha, se apaixona.
Romance sob tua morada,
Faz amado e faz amada.
Moon, lune,lua ou luna,
Isso não tem explicação,
De tanto te olhar,
De amor, encheu meu coração.
Não importa se és moon,
Não importa se és lune,
Não importa se és lua,
Não importa se és luna,
Importa que és singela.
Em qualquer idioma,
Tu és bela!


17/10/2008 Tereza Neumann

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

OS POBRES, SÃO ESTRELAS PERDIDAS


Desce dos escombros das trevas,
Não são vampiros,
São pessoas, são excluídos.
Pedem roupa, pedem comida,
Pedem abrigo, tudo que precisam.
Nessa vida vagueiam mundo,
Pra não ouvir, tapam o ouvido,
Tapam os olhos pra não chorar,
A boca não tapam, pra mendigar.
Barba crescida, cabelo desfeito,
Uma rosa murcha em cada peito...
Escondem-se das lembranças
Dos encantos que foram-se com a infancia.
É vil, é desumano,
Tratar uma pessoa assim,
Ela vagueia o mundo
Procurando a dignidade
Que perdeu nesse recanto.
Ela vagueia o mundo,
Por isso lhe chamam de vagabundo.
Vagabundo não é
É a estrela perdida,
Que faz parte do manto,
Que cobre essa vida...


15/10/2008 Tereza Neumann

O HOMEM E A SUA SOLIDÃO


É inverno, não há lua,
Vaga na escuridão,
Só a chuva lhe acompanha.
Ela lhe purifica,
É a sua guardiã,
Andarilho do mundo,
Come o que acha,
No abominável
Depósito imundo...
É prolixo,
Não tem bom entendedor
Que entenda esse mundo.
Sua vida é um lixo
As vezes chora,
As vezes sorri,
As vezes faz versos,
Para não sucumbir.
O homem servil é triste,
Baixa a cabeça,
Para o homem maldoso e vil.



15/10/2008 Tereza Neumann

PARA QUEM ESPALHA A DOR


O caminho é árduo,
Quero os braços
De Nosso Senhor,
Pra me carregar.
Procuro o silêncio
De templos,
Pra curar feridas,
Que a vida me trouxe,
No caminhar dos tempos.
Coleciono feridas,
Quero colecionar flores...
Mas, como caminho
Com pecadores,
Minha sina
É colecionar dores.
Se o meu pecado
É por dar amor,
Não jogo fora as flores
Para doá-las
A quem espalha a dor.
A todo entrega dor,
A todo guarda dor,
A todo compra dor,
A todo vende dor,
A todo distribui dor,
A todo gera dor
Eu quero,
Um limpa dor,
Um cura dor
Um cancela dor
A flor mais bonita darei,
Para alguém que mate a dor.

15/10/2008 Tereza Neumann

terça-feira, 14 de outubro de 2008

REVISTA A CIGARRA

A Revista A Cigarra continua existindo, fiel a sua vocação de divulgar a poesia , com um outro formato e um canto mais intenso em sua edição de nº 42, celebrando os 25 anos de existência e resistência na sua trajetória poética.
Pedidos e informações de aquisição:
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Tel : 44384358, alpharrabio@alpharrabio.com.br
● Livraria & Sebo Alexandria : Rua D. Elisa Flaquer, 218 – Santo André –SP – Tel: 4437-1789, alexandriasebo@uol.com.br
● Revista A Cigarra - Caixa Postal 214 - Santo André – SP – Brasil –
09015- 970 - acigarra@ig.com.br
Visite a comunidade Revista Literária A Cigarra.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

COM MUITA HONRA, PUBLICO O POEMA DE NORMA SEGADES



AMOR SIN MORDAZAS


He pensado que acaso ni presientes
cuánto silencio
encierra mi silencio,
cuánta pena encendida anda exhalando
como ásperos aromas
en el viento,
cuánta impotencia espera
agazapada
en esta indiferencia voluntaria
que me quema por dentro.
He pensado que acaso es necesario
participarte un nuevo sentimiento:
este odio
que me enciende las entrañas
y navega en los cauces de sus fuegos
cada vez que tus torpes injusticias
me arrebatan el cielo.
He pensado que acaso deba darte
de una vez
y del todo
y para siempre
aquello que más quieres:
el dominio absoluto de mi cuerpo.
Pero
a sabiendas que aún guardo en mis rincones
la estructura de todos mis secretos,
pero a sabiendas que,
entre piel y sangre,
no tendré
para ti
más que el silencio…
hasta que entiendas que la arena fluye
en los cristales ávidos del tiempo,
y se marchita el agua en mis vertientes
bajo la furia
de tu sol hambriento,
y la esperanza ya no tiene fuerzas
para invocar la magia del recuerdo,
y en su destierro de dolor,
sin nombre,
hay un antiguo amor
que está muriendo.

AQUI


A SUBJETIVIDADE E O ENCANTO DE PEDRO DU BOIS


Estive aqui. O início repleto em medos
e a mulher em olhos sobre o corpo.
Pássaros em sobrevôos. Garras
sobre o peixe. A mulher na praia
sofre areias. Na sujidade do instante
aves e arranjos desajustados. Apaguei
a luz e me desfiz em prantos.

Estive aqui. Fechei a janela e me fiz
na escuridão o fantasma presente
ao ato. O barulho do ônibus
transita paradas. O sobe e desce
desqualificado: na conquista fui do processo
o significado: ser desconsiderado.

Estive aqui em impenetráveis dizeres.
A quente água sufocou o corpo
inexistente. A exatidão arremedou o erro
e se espalhou em ondas: areias
ressecadas sobre os corpos.

(Pedro Du Bois, inédito)

É PRECISO TEMPO


Sou Feliz! Conhecedora de tantos amigos poetas e poetisas...quem os tem no coração, não precisa de mais nada.




Iza Mota



Não ceda ao tempo
Der-se tempo...
Dê tempo ao tempo
porque o tempo
vem ao seu tempo.

Quem sabe assim
a sensação de fim
que chegou aí
antes do tempo pra ti
parta numa estrada sem fim

São lutas iguais
pelos mesmos ideais
buscando diferentes finais
tentando um tempo a mais
para amar e amar muito mais.

Amigo que luta daí, eu daqui
busca mais tempo pra si,
o mesmo busco pra mim...
Enquanto vejo o castelo ruí
com tudo que sonhei pra mim.



Iza Mota
Recife-PE

domingo, 12 de outubro de 2008

LADO ESCURO


MINHA QUERIDA E MARAVILHOSA DD

Delasnieve Daspet

Desperto para mais um dia.
Um novo amanhecer.
O sol brilha - único!
Os pássaros em sinfonia.
No ar - o murmúrio dos ventos.
Lépida - uma grama nasce no jardim.

Olho no espelho.
Contemplo uma bela face.
Meu olhar tem aparente serenidade,
Minhas mãos tremulas acariciam
Uma rosa matutina.

Um novo dia.
O meu lado escuro nasce junto.
O tédio me invade.
Tristeza corrói meu interior.
Mágoas sufocam o brilhante
Sorriso que sempre tive.
Sinto-me peprtubada.
Meu alegre olhar tornou-se triste,
Inseguro. Contrariado.

Convivo assim comigo.
Sou duas que amanhecem.
Uma radiante e feliz.
Outra - cheia de fuligens das perdas acumuladas.

No dia a dia com as duas
Incenssante e inglória luta travo.
Uma quer que brilhe o sol.
Outra embenha-se nas tristuras da escuridão...
Quem sou?
**DD_18-04-2002_Campo Grande MS

ONDE ESTÁS, LÁBIO-GUME?


MARAVILHOSA SÍLVIA MENDONÇA

Sobre o lençol de linho branco,
No esquecido da noite sem lua,
Recomponho o sonho em que me amas,
Passando em soluços a dormir.

Amanheço em dolorido parto,
Estremeço em prematura luz,
Réstia dormente aquece a cama,
Em contrações de um orgasmo único.

Colecionar dores não faz sentido;
Dores que não vêm ao acaso,
Chaga exposta no ventre-fêmea,
No colo entorpercido de puta.

A quantas andam as cólicas eternas?
Na incompetência de dizer o amor?
No torpor do não-saber verdades?
No luto de enganosas mentiras?

Fios invisíveis amarram convenções,
Na tentativa, vã, de conter a libido.
Torpes gestos serpenteiam ao acaso,
Tateiam, sem sucesso, a exausta solidão.

Engulo tolices sem apetite,
Lancho orgulho vermelho-ferido;
Sorvo a raiva veneno-vivo;
Bebo a mágoa estilete-cego.

Na despedida sóbria dos sentidos,
Corre o tempo na flacidez dos dias.
Na rigidez dos medos franzo a testa,
No amor risco seu teor vivo.

E os dias se perdem...
E apanham dos olhos o amanhã....

By Silvia Mendonça

CONVITE

PIADISTA MACABRO X PIADISTA MALDITO


Em Salvador, nas eleições do 2º turno, estou em um beco sem saída sem saber em quem votar. Eu estou assim: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Os dois candidatos, à mim não são simpáticos. Mas, vou lhes contar um segredo: não queria estar na pele dos paulistanos. Entre a piadista dos desastres de avião, "relaxe e goze" contra o piadista do desabamento das obras do Metrô, sinceramente, estaria entre a cruz e a caldeira. Boa sorte paulistanos!



12/10/2008 Tereza Neumann

FIQUEI EXTREMAMENTE HONRADA, TER O MEU POEMA "SANDÁLIAS DE JESUS" TRADUZIDO PELA POETISA ARGENTINA, NORMA SEGADES, PARA PUBLICAÇÃO NA GACETA LITERÁRIA

Santa Fe, Capital, Argentina
Autora de 15 libros de poemas editados, su obra ha obtenido reconocimientos en el orden municipal, provincial, nacional e internacional.
Algunos de sus títulos fueron publicados por Editoriales de Santa Fe, Buenos Aires, México y España.
Ex directora de Gaceta Literaria de Santa Fe, durante dos períodos consecutivos desempeñó la presidencia de la Asociación de Escritores de su provincia.
En 1999 la Fundación Reconocimiento, inspirada en la trayectoria de la Dra. Alicia Moreau de Justo, le otorgó diploma y medalla nombrándola Alicia por “su actitud de vida” y el Instituto Argentino de la Excelencia (IADE) le hizo entrega del Primer Premio Nacional a la Excelencia Humana por “su meritorio aporte a la cultura”.
En el año 2005 fue nombrada Ciudadana Santafesina Destacada por el Honorable Concejo Municipal de la ciudad de Santa Fe “por su talentoso y valioso aporte al arte literario y periodismo cultural y por sus notables antecedentes como escritora en el ámbito local, nacional e internacional”.
En 2007 el Poder Ejecutivo Municipal estimó oportuno "reconocer su labor literaria como relevante aporte a la cultura de su ciudad".
Actualmente dirige la revista cultural "Gaceta Literaria Virtual", "Editorial Alebrijes" y el Movimiento Internacional de Escritoras "Los puños de la paloma"


Sandalias de Jesús



Los pies bullen en callos

cuya cruel herida sangra

como los pies de Jesús,

del caminante que recoge latas

para llenar su cruz.

Papeles, latas y botellas,

así se gana el pan.

Padre de tantos hijos,

de ojos tristes,

que aguardan, sin renunciar


para comer lo que él les trae.

Y los hombres de traje

de comida abundante

no son sensibles

a la vida malvada

que maltrata a los niños pobres,

habituados a la desigualdad

e ignorantes del compartir?

Solamente mira por los pobres

el que murió en la cruz.

El hombre descalzo

no renuncia a su carga

persiste, cansado,

calzado en las sandalias de Jesús!

sábado, 11 de outubro de 2008

APARECIDAS CRIANÇAS


Homenagem à Nossa Senhora Aparecida e a todas as crianças do Brasil e do Mundo


O mundo não seria lindo,
Se não existissem crianças.
Por sua beleza na verdade,
Por sua beleza na inocência,
É que ainda temos esperanças.
O adulto, deveria guardar
Em seu coração,
A inocência de infância,
Para contemplar a imensidão,
Com os olhos de criança.
Guardá-la, preservá-la,
Não levá-la à destruição...
Aparecidas crianças,
Nunca devem desaparecer,
O mundo sem elas,
Perde a força do amor,
O amor sem as crianças,
Não consegue sobreviver.
Carinho e ternura,
A inocência nos desperta.
O mundo sem esses valores,
Endurece a criatura.


11/10/2008 Tereza Neumann

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

JORNALISTA E POETA QUERIDO SUNEEL MANDOU-ME ESSE LINDO POEMA


Happy birthday to a special friend !

Although I haven't known you many years,
Perhaps because you've dried so many tears,
Pleasure reigns as I these greetings send.
Your happiness should last till all things end !


Because you've been so sweet and understanding--
In toughest times you've made me laugh and smile--
Rejoice in your own specialness awhile:
This I'm not requesting but demanding !

How else to make yourself the celebration,
Doing what does not come naturally?
Always your concern has been for me,
Yet now you must endure my adoration !







Aniversário feliz a um amigo especial!

Embora eu não o conhecesse muitos anos,
Possivelmente porque você secou tantas lágrimas,
O prazer reina como eu esses cumprimentos enviam.
A sua felicidade deve durar até todo o fim de coisas!


Como você foi--tão doce e compreensivo
Nos tempos mais resistentes você fez-me rir e sorriso--
Alegre-se no seu próprio especial pouco tempo:
Isto não estou solicitando mas exigindo!

Como fazer-se mais a celebração,
A realização o que não vem naturalmente?
Sempre o seu assunto foi para mim,
Ainda agora você deve aturar a minha adoração!


Suneel (hyd)
A Índia

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

MAIS ARLEENE RIVERA


The Magic Of Love

Love is like magic
And it always will be.
For love still remains
Life's sweet mystery!!
Love works in ways
That are wondrous and strange
And there's nothing in life
That love cannot change!!
Love can transform
The most commonplace
Into beauty and splendor
And sweetness and grace.
Love is unselfish,
Understanding and kind,
For it sees with its heart
And not with its mind!!
Love is the answer
That everyone seeks...
Love is the language,
That every heart speaks.
Love can't be bought,
It is priceless and free,
Love, like pure magic,
Is life's sweet mystery!!

A Magia de Amor

O amor parece-se com a magia
E sempre será.
Já que o amor ainda permanece
O mistério doce de vida!!
O amor trabalha de modos
É maravilhoso e estranho
E não há nada na vida
Aquele amor não pode modificar-se!!
O amor pode transformar
O mais comum
Em beleza e esplendor
E doçura e graça.
O amor é desinteressado,
Compreensão e espécie,
Já que ele vê com o seu coração
E não com a sua mente!!
O amor é a resposta
Que todo o mundo busque...
O amor é a língua,
Aquele cada coração fala.
O amor não pode ser comprado,
É inestimável e gratuito,
Amor, como magia pura,
É o mistério doce de vida!!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

POETAS, SALTIMBANCOS DE CORAÇÃO


UMA HOMENAGEM A TODOS OS POETAS E ESPECIALMENTE À POETISA, EFIGÊNIA COUTINHO.


É magnífico e encantador ser poeta.
Pelo caminho do ofício,
Conhecemos doces colegas...
Viajamos por seus corações,
Através de poesias,
Que nos doa sensações,
De pureza e magia.
Ah, poetas!
É privilégio, é pura emoção,
Andar por esse chão,
De saltimbancos de coração,
Viajantes, pelos corações do mundo,
O Amor, esse lindo sentimento propalou.

08/10/2008 Tereza Neumann

COM AMOR, NADA É ZERO


Sabemos que tudo é efêmero,
Não levamos nada,
Tudo é passageiro.
Vamos aprender a amar,
Porque o amor fica.
Ele é humildade,
Ele eterniza.
Nada tem valor na vida,
Se não for por amor.
Tudo é eterno,
Se com amor, nada é zero.
Saudemos o amor,
É o único capaz,
De levar a dor,
E trazer a paz.

MARAVILHOSA POETISA - EFIGÊNIA COUTINHO


F A S C I N A Ç Ã O
Efigênia Coutinho
Dedicado ao Escritor
Daniel Cristal





Um amor enamorado sazonado
Me vem à memória a todo o instante
Um sonho mágico apaixonado
Sendo assim perene quão constante!...


Relembra uma formosa rosa perfumada,
Ou amor-perfeito delicado
Quiçá aquela orquídea graciosa
Ou da hortência os tons de matizado!


Permanece sempre tua matinal ternura
Tua alegria, teu sorriso, tua mansidão
Num seduzir que o sonho perdura!


Vai embrenhando todo o coração
Ao manto de ternura que teceu
Nocturnos de soberba fascinação!


Balneário Camboriú
Outubro, 08, 2008

terça-feira, 7 de outubro de 2008

AO SABOR DA VIDA DE AMÉLIE PAULAIN E POLYANNA


Na vida, buscamos a felicidade,
Passamos por caminhos
Que geram feridas,
Mas, cicatrizam mais tarde.
Precisamos despertar o alento,
Para acabar os sofrimentos,
Precisamos viver,
Ao sabor da vida,
De coração generoso,
E a alma polida.
A pureza de sentimentos,
É a essência,
Dos corações de Samaritanas,
Como o de Amélie Paulain,
E o de Polyanna.

BELÍSSIMA POESIA CINEMATOGRÁFICA - VERÃO DE 42

Para quem ainda não assistiu, eu recomendo.


Aos quinze anos de idade, Hermie (Gary Grimes) vai passar as férias na praia. Durante esta viagem, ele procura respostas para suas dúvidas sobre a vida, a guerra, o amor e o sexo. Com a cabeça repleta de interrogações e sonhos, Hermie conhece uma mulher mais velha (Jennifer O'Neill) e fica apaixonado. Começa assim, uma intensa relação onde Hermie busca aprofundar seu conhecimento sobre o mundo. E ela, por sua vez, busca no jovem adolescente, o amor ausente de seu marido que partiu para a Guerra. Sobre este tema, o diretor Robert Mulligan faz uma belíssima poesia cinematográfica, relatando com sensibilidade o despertar de um jovem para o amor. A inesquecível trilha sonora, ganhadora do Oscar, composta por Michel Legrand e a bela fotografia fazem deste filme uma obra que retrata com perfeição o clima daquela época. Dentro de uma atmosfera romântica e sensível, Verão de 42 se transforma numa apaixonante história de amor, onde desejos, sonhos e descobertas se misturam em um verão mágico e inesquecível.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

DESAFIO PARA OS INTELIGENTES - RESPOSTA

A resposta é o nº 200, porque ele começa com a letra D. Parabéns para os acertadores!

sábado, 4 de outubro de 2008

QUERO O PRESENTE APALPÁVEL


Não preciso de horas
Nem relógio tenho...
Vivo o hoje, vivo o agora,
Não quero o ontem que chora,
Promessas de um amanhã que ainda vem...
Não quero o passado nostálgico,
Nem o futuro impreciso,
Quero o presente apalpável...
Quero o tempo conciso.
Não quero o tempo do acaso,
Quero o destino do tempo.
Se eu morresse agora,
Vivi tudo o que sinto,
Até onde vivi,
Pra mim foi infinito.
04/10/2008 Tereza Neumann

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

SIBIPIRUNA - DELASNIEVE DASPET




Em frente de casa - tem uma praça com várias árvores,
Uma delas, nativa, imponente, chama minha atenção...
Rouba a cena com suas folhas verdes e flores amarelas
Que cobrem o chão.

Nenhuma outra árvore, mesmo se mais alta,
E, não só na praça, mas no bairro todo,
Nenhuma é mais verde, mais amarela, mais robusta,
Seus galhos caídos são como abraço à terra
Que a recebe e é fecundada por ela.

Encorpada e fechada é abrigo certo das ninhadas,
Pela manha e a tardinha seus galhos vergam
Para suportar o peso das ararinhas, sabiás, bem-te-vis, tesourinhas,
Pardais, e tantos outros que não sei o nome,
que em cantoria trazem a vida e a poesia
Para o dia a dia.
DD_Campo Grande_MS - 10/09/08
adagio_albinoni-triste3.wav

Presidente do TSE defende voto facultativo no Brasil

02/10/2008 - 11h32

UOL Notícias
Da Redação*
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Carlos Ayres Britto, defendeu nesta quarta (1º) em entrevista ao Programa 3 a 1, da TV Brasil, que o voto no país deixe de ser obrigatório futuramente, condicionado à maior consolidação da democracia e da justiça social.



"Entendo que temos um encontro marcado com esse tema no futuro e a legislação consagrará, como em outros países, a voluntariedade do voto. O eleitor comparecendo porque quer participar efetivamente do processo eleitoral e se engajando nas campanhas com mais conhecimento de causa e determinação pessoal", disse Britto.



"Como rito de passagem, a obrigatoriedade do voto deve permanecer ainda por mais tempo. Até que a democracia se consolide e que a economia chegue mais para todos", ressaltou.



Na entrevista, Ayres Britto também reiterou posicionamento favorável ao financiamento público de campanha, como solução mais viável para evitar que o poderio econômico prevaleça sobre as qualidades políticas de cada candidato.



"Um dos fatores de desequilíbrio na campanha é o abuso do poder econômico, que tende a prosperar enquanto não houver financiamento público", assinalou.



Segundo o ministro, tanto o caixa um (doações recebidas e declaradas) quanto o caixa-dois (utilização de recursos não contabilizados) estimulam uma situação imprópria para o exercício dos mandatos públicos pelos candidatos.



"Quando não se tem financiamento público exclusivo, os candidatos resvalam para o caixa-dois. E o caixa-dois se tornou, à margem da lei, uma práxis. Significa um financiamento de campanha por quem não pode aparecer, que tende a financiar a campanha como um investimento, um capital empatado, que precisa de retorno, de ser remunerado", argumentou Britto.



"Sou contra também o caixa um. O candidato já é eleito comprometido com os seus financiadores e, para fazer o capital retornar às fontes, vai negociar com concessões, permissões, dispensa de licitação, subfaturamento e até corrupção. Isso abate numa só cajadada os princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade, da publicidade, porque tudo ocorre debaixo dos panos, e o princípio da eficiência administrativa", concluiu o ministro.



*Com Agência Brasil

LEI DE ESPERTO


Hoje saí, fui ao mercado, e fiquei na fila, atrás de dois carrinhos sem os seus respectivos donos. Eram donos invisíveis aos nossos olhos. Simplesmente, eles deixaram os carros na fila e foram colocando suas mercadorias para adiantar. Por isso escrevi essa Prosa Poética em forma de protesto.

Não foi Projeto de Lei,
Nunca foi sancionada,
Mas, o brasileiro virou freguês,
Dessa lei que é errada.
Gerson foi quem a inventou
E deixou essa mania,
De levar vantagem em tudo
E fazem isso todos os dias.
Guardar lugar em fila,
E sair pra passear...
Não consigo aceitar,
A invisibilidade
De quem não respeita os outros
E voltar com a cara de pau,
Exigindo o seu lugar.
Precisamos não poupar,
Precisamos até brigar,
Pra acabar esse costume.
Faço fé e bato firme
E grito até pra todo o mundo,
A vantagem desses espertos,
Fazem otários e saem impunes.
Hoje a lei, mudo de nome,
Lei de Gerson pra lei de esperto.
O brasileiro diz que é vantagem
E eu digo que é desrespeito!



02/10/2008 Tereza Neumann

quarta-feira, 1 de outubro de 2008