terça-feira, 21 de outubro de 2008

RESTOS DE MIM...


Rastejo-me para salvar
O que restou de mim...
Um coração multi-espedaçado,
No abismo em que caí.
As vezes quando nós amamos,
Nos entregamos para alguém,
Que não entrega-se também.
Rompe o nosso coração
Com a lâmina de uma adaga fria,
Faz de nossa alma,
O interior de uma sala vazia.
Esmigalha, desintegra,
Joga-nos ao chão.
E como uma ferida viva,
Rastejamos em busca de vida,
Da auto-estima perdida,
Que teimam em nos deixar...
Ficam restos da alma,
Restos do coração,
Que só o tempo pode recuperar.



21/10/2008 Tereza Neumann

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