
Desce dos escombros das trevas,
Não são vampiros,
São pessoas, são excluídos.
Pedem roupa, pedem comida,
Pedem abrigo, tudo que precisam.
Nessa vida vagueiam mundo,
Pra não ouvir, tapam o ouvido,
Tapam os olhos pra não chorar,
A boca não tapam, pra mendigar.
Barba crescida, cabelo desfeito,
Uma rosa murcha em cada peito...
Escondem-se das lembranças
Dos encantos que foram-se com a infancia.
É vil, é desumano,
Tratar uma pessoa assim,
Ela vagueia o mundo
Procurando a dignidade
Que perdeu nesse recanto.
Ela vagueia o mundo,
Por isso lhe chamam de vagabundo.
Vagabundo não é
É a estrela perdida,
Que faz parte do manto,
Que cobre essa vida...
15/10/2008 Tereza Neumann
2 comentários:
Olá Tê,como está?Adorei o seu poema,é muito lindo e coberto de verdade!
Mas também...
Ser mendigo é dificil de aceitar
mas é muita HUMILDADE mendigar
HUMILDADE,neste Mundo quase não há
Mas é grande tesouro no lado de lá
É uma grande provação nesta Vida
Depois vem o Amor,a Paz merecida.
Um abraço Tê querida,e parabéns pelo lindo poema.Adoro vir aqui
AnaP.
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