É inverno, não há lua,
Vaga na escuridão,
Só a chuva lhe acompanha.
Ela lhe purifica,
É a sua guardiã,
Andarilho do mundo,
Come o que acha,
No abominável
Depósito imundo...
É prolixo,
Não tem bom entendedor
Que entenda esse mundo.
Sua vida é um lixo
As vezes chora,
As vezes sorri,
As vezes faz versos,
Para não sucumbir.
O homem servil é triste,
Baixa a cabeça,
Para o homem maldoso e vil.
15/10/2008 Tereza Neumann
Nenhum comentário:
Postar um comentário